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A Origem Quimio-dinâmica da Corrente Estelar do Halo Externo Typhon

Processo: 24/22429-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Astronomia - Astrofísica Estelar
Pesquisador responsável:Silvia Cristina Fernandes Rossi
Beneficiário:João Vitor Nogueira dos Santos
Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/15245-2 - Espectrógrafo multi-objeto (MOSAIC) para o extremely large telescope: espectroscopia de populações estelares na via láctea e em galáxias, AP.ESP
Assunto(s):Dinâmica das galáxias   Halo galáctico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:correntes estelares | dinâmica da Galáxia | halo galáctico | orbitas estelares | Estruturas galácitcas

Resumo

No modelo cosmológico Lambda de matéria escura fria (¿CDM), os halos de galáxias massivas são formados por meio da sucessiva acreção de sistemas menores. Assim, identificar os vestígios de galáxias anãs que foram destruídas por interações de maré no halo da Via Láctea é essencial para realizar um censo dos eventos de fusão que ocorreram ao longo da história de nossa galáxia, um objetivo central na Arqueologia Galáctica.Neste projeto, investigaremos a função de distribuição de metalicidade da corrente estelar Typhon, recentemente descoberta em dados da missão Gaia. A corrente Typhon pode alcançar apocentros orbitais superiores a 100 kpc do centro galáctico, fornecendo uma visão das populações estelares que habitam as regiões mais externas da Via Láctea. No entanto, vários membros da Typhon podem ser encontrados próximos à vizinhança solar (a menos de aproximadamente 4 kpc), próximos de seus pericentros, o que nos permite estudar as propriedades do halo externo utilizando estrelas próximas, viáveis para serem observadas via espectroscopia.Infelizmente, poucos membros da Typhon possuem atualmente medições de metalicidade, o que impede a determinação de sua verdadeira natureza: se ela é uma galáxia anã destruída por marés ou apenas um aglomerado globular. O objetivo deste projeto é identificar membros adicionais da corrente estelar Typhon no halo externo, utilizando observações espectroscópicas disponíveis publicamente em grandes levantamentos, por meio da análise de cinemática. Serão incorporadas incertezas realistas na metalicidade para ajustar distribuições gaussianas de metalicidade para a Typhon e medir as dispersões associadas.No caso de uma dispersão de metalicidade resolvida e significativa, a Typhon deve ser classificada como uma galáxia anã acrecionada. Por outro lado, se a dispersão de metalicidade não for resolvida, a corrente Typhon será identificada como um aglomerado globular destruído. Dado o valor médio de metalicidade relativamente alto da Typhon ([Fe/H] da ordem de -1,4 dex), espera-se que seu progenitor tenha sido relativamente massivo, indicando que essa corrente estelar pode representar um importante bloco de construção da Via Láctea.

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