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Participação de células natural killer na infecção induzida por Sporothrix spp e sua correlação com a vacinação

Processo: 23/18205-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Iracilda Zeppone Carlos
Beneficiário:Adriana Fernandes de Deus
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Citometria de fluxo   Esporotricose   Memória   Vacinas   Imunologia celular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Citometria | esporotricose | memória | Natural killer | Sporothrix spp | Vacina | Imunologia celular

Resumo

Infecções fúngicas acometem milhões de pessoas em todo o mundo, causando desde infecções locais agudas até doenças sistêmicas que podem levar à morte. Entender os complexos mecanismos imunológicos inatos e adaptativos que protegem os seres humanos de fungos patogênicos é, portanto, fundamental. A células natural killer (NK) foram descritas pela primeira vez em 1975, com base em sua capacidade de eliminar células tumorais alogênicas sem necessidade de sensibilização prévia e na ausência de receptores de antígeno recombinados, e elas contribuem para respostas imunes inatas efetivas e fornecem a primeira linha de defesa importante contra parasitas, vírus, câncer e, como mostrado mais recentemente, fungos. No entanto, um número crescente de evidências sugere que células imunes inatas, incluindo células NK, também podem "lembrar" de exposições prévias a certos estímulos, respondendo em maior magnitude a um estímulo secundário. Além disso achados recentes mostram que células NK desempenham um papel fundamental na proteção in vivo contra Sporothrix schenckii. Em resposta à infecção ou imunização com diversos vírus, células NK podem se desenvolver em células de memória de longa vida, capazes de respostas citotóxicas mais robustas e maior produção de IFN-³. Na literatura não constam informações sobre a indução de células NK de memória em infecções por patógenos não virais, como parasitas e fungos. Assim, propomos investigar, usando um modelo murino de infecção por Sporothrix spp, se esta infecção fúngica é capaz de induzir células NK de memória, assim como a importância destas para a proteção do hospedeiro em um desafio subsequente com esse mesmo patógeno, possibilitando futuramente a utilização dessas células para a obtenção de um melhor produto vacinal.

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