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Teste de genotoxicidade in vivo do quimioprofilático albendazol por meio do somatic mutation and recombination test (smart)

Processo: 24/14580-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Luciana Pereira Silva
Beneficiário:Marina Carbone
Instituição Sede: Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis. Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA). Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Drosophila melanogaster   Genotoxicidade   Mutagênese   Genética médica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Drosophila melanogaster | Genotoxicidade | Mutagênese | SMART teste | Genética Médica

Resumo

Derivados de benzimidazol, como o albendazol, podem causar mutações e interferir em processos celulares cruciais, como mitose, número de cromossomos, função do fuso mitótico e integridade dos microtúbulos em larvas de parasitas. Há evidências de seu potencial genotóxico em humanos, incluindo a indução de apoptose, fragmentação de DNA e produção de espécies reativas de oxigênio, tanto in vitro quanto in vivo. Crianças tratadas com albendazol mostraram aumento nas trocas de cromátides irmãs e formação de micronúcleos em linfócitos. Diante disso, o presente projeto tem como objetivo avaliar a genotoxicidade do albendazol por meio do teste SMART (Somatic Mutation and Recombination Test) em células das asas de Drosophila melanogaster. Para tanto, serão realizados cruzamentos entre duas linhagens de D. melanogaster: moscas com biometabolismo padrão e moscas com alta capacidade de bioativação, nas quais será possível obter marcadores e balanceadores. Destes cruzamentos, serão obtidos indivíduos marcadores transheterozigotos (MH) mwh/flr3, que darão origem à pelos triplos nas asas, e indivíduos heterozigotos balanceadores (BH) mwh/TM3, BdS, que darão origem à pelos em forma de chama, diferenciados pelas bordas das asas.As larvas resultantes desses cruzamentos serão expostas a uma solução aquosa contendo suspensão de albendazol, para verificação das mutações induzidas pelo fármaco em cada subtipo. A suspensão será diluída imediatamente antes do uso em água destilada estéril, com concentrações padronizadas em 50%, 75% e 100%. As larvas de terceiro estádio, provenientes dos cruzamentos padrão (ST) e de alta bioativação (HB), serão tratadas por aproximadamente 48 horas com as diferentes concentrações de albendazol (ABZ), além do controle negativo (água destilada) e controle positivo (uretano 10 mM).Após o tratamento, a taxa de sobrevivência das larvas será avaliada pela contagem de 100 indivíduos que atingiram o nascimento. Depois da metamorfose, as moscas adultas emergentes das pupas serão coletadas, eutanasiadas em câmara de éter etílico e conservadas em etanol a 70%. As asas serão removidas, fixadas em lâminas e analisadas em microscópio óptico. A análise estatística para verificar a genotoxicidade será feita com base no fenótipo dos pelos das asas das amostras tratadas e dos controles. Os valores serão analisados utilizando o teste do qui-quadrado para proporções, bicaudal, com nível de significância ¿ = 0,05. Para o cálculo da mutação e recombinação, será utilizada a seguinte fórmula: Frequência de mutação (FM) = Frequência de manchas mwh nos descendentes BH / Frequência de manchas mwh nos descendentes MH; e Recombinação = 1 - frequência de mutação.

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