O papel da bioeletricidade no estabelecimento da polaridade de crescimento do estolão e simetria do broto na regeneração de Perophora viridis.

• Processo: 24/22403-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia
• Pesquisador responsável: Federico David Brown Almeida
• Beneficiário: Enzo Costa Frediani
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Bioeletromagnetismo Desenvolvimento Morfogênese Regeneração Biologia do desenvolvimento
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: ascídia | Bioeletricidade | desenvolvimento | morfogenese | polaridade | regeneração | Biologia do Desenvolvimento

Resumo

As ascídias são tunicados filtradores e sésseis que servem como importantes modelos para estudos da regeneração e do desenvolvimento animal. Dentro delas, o gênero Perophora, ascídias coloniais compostas por zoóides interligados via estolões, foi estudado pela sua capacidade de regeneração a partir de fragmentos do estolão. Nesse contexto, o presente trabalho busca entender um fenômeno descrito na literatura: fragmentos de estolão excisados entre zoóides não possuem polaridade pré definida, que subsequentemente é definida. Já fragmentos da ponta do estolão apresentam polaridade. Além disso, a simetria dos brotos desenvolvidos seguem tal polaridade. Assim, a hipótese desse projeto é de que a polaridade observada é causada por um gradiente elétrico entre a ponta e a base do estolão. Para analisar a existência de algum gradiente, serão feitos experimentos observando a regeneração de fragmentos dissecados cada vez mais próximos à ponta do estolão e às regiões de ramificação. Já o gradiente bioelétrico será verificado com corantes sensíveis a voltagem e o método Ion selective vibrating probe, além de ionóforos para perturbar os potenciais de membrana das células. Descobertas nessa área irão trazer novas perspectivas sobre como a regeneração funciona nesse modelo animal, o que pode ser expandido para outros modelos e futuramente ser aplicado na medicina regenerativa, trazendo importantes benefícios à saúde humana.