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As alterações na biota do solo e no microbioma da planta sujeita a táticas de manejo baseadas no controle químico ou no manejo integrado no sistema de rotação soja-milho resultam no mesmo pool de carbono acima e abaixo do solo

Processo: 25/00652-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Fernando Luis Cônsoli
Beneficiário:Ewerton da Costa Lira
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10573-4 - Centro de Pesquisa de Carbono em Agricultura Tropical (CCARBON), AP.CEPID
Assunto(s):Manejo de pragas   Aquecimento global   Estoque de carbono   Simbiose   Soja   Milho
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aquecimento global | Ecologia microbiona | estoque de carbono | Manejo de Pragas | Simbiose | Manejo de Pragas

Resumo

A biota do solo desempenha papéis funcionais essenciais para a saúde do solo, fornecendo nutrientes e minerais prontamente acessíveis para o crescimento das plantas. Além disso, os organismos associados ao solo também servem como iniciadores do sistema imunológico da planta, interferindo diretamente na resposta da planta contra pragas. Muitos desses organismos associados ao solo, especialmente fungos e bactérias, estabelecem associações com os sistemas radiculares das plantas, como a micorriza, e/ou se estabelecem como endófitos. Os endófitos de plantas fornecem metabólitos às plantas e atuam na ativação e na regulação da expressão gênica das plantas, aumentando o crescimento das plantas e induzindo várias outras alterações fisiológicas que afetam as interações das plantas com o segundo e o terceiro níveis tróficos. A biota do solo e a qualidade do solo são drasticamente afetadas pelo uso da terra, e a aplicação intensiva de pesticidas tem demonstrado interferir em diferentes comunidades do solo. Ao interferir nas comunidades da biota do solo, os pesticidas também afetam a contribuição funcional da biota do solo para a saúde do solo e as interações que as plantas estabelecem com os organismos existentes na rizosfera ou carregam como importantes endófitos. Também é relatado que os pesticidas atuam como potentes estressores de plantas e interferem na fisiologia das plantas. Os pesticidas podem até mesmo levar à eliminação de endófitos importantes, interferindo na saúde e no crescimento das plantas e, por fim, no consumo geral de dióxido de carbono. A disponibilidade de estratégias alternativas para o controle de pragas permite a implementação de estratégias sustentáveis para o manejo de pragas, pois elas oferecem oportunidades para reduzir as aplicações de produtos químicos orgânicos, diversificando as táticas de controle adotadas, por exemplo, incluindo produtos biológicos (vírus, fungos, bactérias, predadores, parasitoides) e produtos naturais para o controle de doenças, ervas daninhas, ácaros e insetos. A adoção dessas alternativas integradas ao uso bem planejado de pesticidas pode mitigar o impacto dos pesticidas no bioma do solo e no microbioma da planta, resultando na produção de maiores reservatórios de carbono abaixo e acima do solo. Se a estratégia de base integrada resultar em rendimentos semelhantes aos da estratégia convencional de manejo de pragas com base química adotada e, ao mesmo tempo, aumentar os reservatórios de carbono, teremos feito uma contribuição relevante para promover a implementação de estratégias de manejo integrado e, ao mesmo tempo, contribuir para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável baseada em carbono. (AU)

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