Desenvolvimento de um Protocolo para Aplicação de Hyperscanning com Espectroscopia de Infravermelho Próximo em díades mãe-bebê

• Processo: 25/06180-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
• Pesquisador responsável: Ana Alexandra Caldas Osório
• Beneficiário: Beatriz Pacheco Bispo
• Supervisor: Stefanie Hoehl
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Instituto Presbiteriano Mackenzie. São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: University of Vienna, Áustria
• Vinculado à bolsa: 24/20665-1 - Desenvolvimento de um protocolo para aplicação de hyperscanning com espectroscopia de infravermelho próximo em díades mãe-bebê, BP.IC
• Assunto(s): Coleta de dados Protocolo Primeira infância
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Coleta de Dados | fNIRS | hyperscanning | protocolo | Sincronia | primeira infância

Resumo

A técnica de hyperscanning tem se destacado como uma abordagem promissora na pesquisa no campo do neurodesenvolvimento, permitindo a avaliação simultânea da atividade cerebral durante interações humanas em contextos naturalísticos. Embora essa metodologia tenha sido aplicada a diversos paradigmas sociais, seu uso na investigação da sincronização neural interpessoal (INS) em interações entre adultos e bebês ainda é limitado, com a ausência de diretrizes padronizadas. A espectroscopia funcional no infravermelho próximo (fNIRS) tornou-se uma ferramenta preferencial para hyperscanning nesse campo, devido à sua natureza não invasiva, à resistência a artefatos de movimento e à adequação para o estudo de bebês. Evidências científicas indicam que a INS desempenha um papel fundamental nas interações sociais precoces, contribuindo para o apego, a autorregulação e o desenvolvimento social. No entanto, estudos com fNIRS envolvendo díades de pais e bebês enfrentam desafios, como altas taxas de desistência e variações metodológicas, resultando em inconsistências na qualidade dos dados e na reprodutibilidade dos achados. A ausência de protocolos padronizados dificulta ainda mais a coleta e a fidedignidade dos resultados. Assim, o estabelecimento de diretrizes claras para a aplicação do hyperscanning com fNIRS em populações pediátricas pode aprimorar o rigor metodológico, reduzir a perda de dados e fortalecer a confiabilidade dos resultados na neurociência social e do desenvolvimento.