Análise da Radiação Fotossinteticamente Ativa em Áreas de Manejo Florestal antes e após Colheita do Segundo Ciclo de madeira em Itacoatiara, AM

• Processo: 25/01644-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Recursos Florestais e Engenharia Florestal - Manejo Florestal
• Pesquisador responsável: Edson José Vidal da Silva
• Beneficiário: Laura Aluotto de Oliveira
• Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ceptômetro | Itacoatiara | manejo florestal | radiação fotossintéticamente ativa | Ecologia do Manejo Florestal

Resumo

A radiação solar é a principal fonte de energia da Terra, sendo fundamental para o funcionamento de diferentes processos físicos, químicos e biológicos que ocorrem na biosfera, especialmente em ecossistemas florestais. Na fotossíntese, apenas uma fração da radiação solar, chamada Radiação Fotossinteticamente Ativa (PAR), é utilizada, abrangendo comprimentos de onda entre 0,4 e 0,7 ¿m. Assim, a eficiência do uso da radiação em uma paisagem pode ser avaliada pela quantidade de PAR absorvida pelo dossel. O manejo florestal pode alterar a fração de radiação ativa que entra na floresta devido à criação de clareiras por operações como abertura de estradas. Nesse contexto, a maior incidência de PAR pode favorecer a regeneração de espécies que necessitam de mais luz e afetar o acúmulo de biomassa e a mortalidade das plântulas. Entretanto, o manejo de impacto reduzido busca minimizar os danos à vegetação, diminuindo as áreas abertas, a fim de promover a sustentabilidade da atividade a longo prazo. Portanto, este estudo propõe a quantificação da radiação fotossinteticamente ativa incidente e interceptada pelo dossel a partir de ceptômetros em diferentes áreas manejadas na Amazônia com a Exploração de Impacto Reduzido (EIR), além da correlacionar tais dados com dados de infraestrutura de manejo para entender como essas atividades impactam na luz incidente dentro da floresta.