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Caracterização dos diagnósticos diferenciais das encefalites autoimunes no Brasil: um estudo retrospectivo

Processo: 25/03110-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Livia Almeida Dutra
Beneficiário:Polyana Favero Ferreira Caetano
Instituição Sede: Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE). Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Autoanticorpos   Encefalite   Neuroimunologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpos anti-CASPR2 | Anticorpos anti-LGI1 | Auto Anticorpos | encefalite | encefalite autoimune | Encefalite por anticorpos anti-NMDAR | Neuroimunologia

Resumo

As encefalites autoimunes (EAI) constituem um grupo de doenças inflamatóriasdo sistema nervoso central (SNC) caracterizadas por alteração do nível de consciência,sintomas neuropsiquiátricos, transtornos do movimento, crises epilépticas e/oudisautonomia, geralmente de instalação aguda ou subaguda. A doença é diagnósticodiferencial de várias patologias prevalentes em hospitais gerais como encefalitesinfecciosas, surtos psicóticos, quadros demenciais subagudos e crises epilépticas dedifícil controle. A especificidade dos critérios diagnósticos de 2016 para EAI varia entrepopulações e é estimada entre 27-94%. Assim, até 73% dos pacientes que preenchemcritério clínico para encefalite autoimune possível não apresentam a doença. Em 2021foi proposto um algoritmo com objetivo de melhorar a assertividade diagnóstica,auxiliando a descrição dos mimics (ou mimetizadores) das EAIs e incluir uma novacategoria denominada PNID (probable autoimmune inflammatory disorder). Os mimicscorrespondem a patologias definidas (como doenças inflamatórias, genéticas ouneoplásicas) que simulam as EAI. Já o PNID é um mimitizador de EAI inflamatório deetiologia desconhecida. Neste estudo pretendemos revisar os 870 casos da base dedados do estudo BrAIN (coorte brasileira de EAI),compilados no período 2018-2023, eaplicar o novo algoritmo diagnóstico, descrevendo os mimics, os PNIDs e suas variáveispreditoras, a fim de contribuir para maior precisão diagnóstica e condutas na práticaclínica.

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