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Coleta e manejo de culicídeos em área urbana, peri-urbana e silvestre do município de São José do Rio Preto - SP

Processo: 25/03512-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Maurício Lacerda Nogueira
Beneficiário:Beatriz Cunha de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/03645-1 - Estudo da interação vírus-vetor e dos mecanismos envolvidos na modulação da dinâmica de transmissão viral, AP.TEM
Assunto(s):Aedes   Arbovirus   Vetores   Virologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aedes | Arbovírus | Insect specific virus | vetores | Virologia

Resumo

Os arbovírus constituem um dos mais diversos grupos de vírus de RNA, os quais são majoritariamente transmitidos por insetos hematófagos, destacando-se mosquitos do gênero Aedes. Na América do Sul, o Brasil é considerado um epicentro para arboviroses emergentes e re-emergentes, uma vez que surtos e/ou epidemias de DENV1-4, YFV, MAYV, ROCV, SLEV, OROV, CHIKV e ZIKV já foram reportadas. A disseminação dessas doenças está amplamente associada a fatores que contribuem para sua dispersão, bem como a características intrínsecas ao vetor capazes de influenciar na sua competência vetorial e, consequentemente, na disseminação das arboviroses. Mosquitos do gênero Aedes, Ae. (Stegomyia) aegypti e Ae. albopictus podem ser encontrados em mais de 4.000 (71,8%) e 3.285 (59%) municípios brasileiros, respectivamente. O estado de São Paulo, por sua vez, apresenta infestação com co-ocorrência de Ae. aegypti e Ae. albopictus em 93.64% das cidades. No Brasil, grande parte dos municípios, como São José do Rio Preto (SJRP), apresentam um cenário de co-circulação de arboviroses, tais como DENV, CHIKV e ZIKV, que é agravado devido a abundante presença de seus vetores, culminando em um ciclo de transmissão homem-vetor-homem, sem a necessidade de um reservatório animal e, portanto, criando um ciclo urbano de transmissão viral. A persistência viral em alguns em locais endêmicos se deve a fatores que resultam na manutenção viral em períodos inter-epidêmicos ou desfavoráveis a transmissão, como por exemplo, em épocas anuais mais frias e secas, facilitando a recorrência de epidemias. Devido aos fatores previamente mencionados, o estudo de populações naturais são essenciais para o estabelecimento de eficientes sistemas de manejo e controle de arboviroses emergentes em países como o Brasil. Portanto, neste projeto serão coletados ovos e mosquitos adultos de diferentes pontos da cidade de São José do Rio Preto, para que, posteriormente, seja instaurada uma contínua vigilância entomológica a fim de alertar sobre futuras epidemias. Além disso, a partir da coleta de culicídeos e a realização de diversos experimentos esperamos responder quais são os principais fatores relacionados à biologia vetorial que estão influenciando a dinâmica de transmissão das arboviroses em municípios hiperendêmicos.

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