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Caracterização do microplástico poliestireno

Processo: 25/05508-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Rodrigo Bueno de Oliveira
Beneficiário:Julya Sampaio de Medeiros
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:24/09308-2 - Influência do microplástico poliestireno no desenvolvimento da osteoporose - análise em ratos wistar, AP.R
Assunto(s):Microplásticos   Osteoporose   Poliestirenos   Nefrologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:microplástico | osteoporose | poliestireno | Nefrologia

Resumo

Introdução: dados experimentais evidenciam que o poliestireno, uma composição de microplástico (MP), está implicado na redução da massa óssea, do número de trabéculas e seu maior espaçamento, além de redução do tamanho de ossos longos em camundongos em puberdade, por meio da aceleração da senescência dos osteoblastos, através da redução da expressão do gene Runx2, entre outros fatores. Recentemente, foi descrito que camundongos machos exposto à MP apresentam desequilíbrio no processo de remodelação óssea, devido ao prejuízo na diferenciação de osteoclastos e osteoblastos, resultando na diminuição da massa óssea, diminuição da formação óssea e ativação de osteoclastos. A hipótese de trabalho é que a exposição cumulativa de poliestireno cause agravamento da progressão da osteoporose em ratas ovariectomizadas, por essa razão e crucial a caracterização prévia à administração de MPs ao modelo animal. Objetivo: caracterizar o MPs de poliestireno previamente às análises de desenvolvimento da osteoporose. Materiais e métodos: MPs de poliestireno Fluoresbrite® de 0,5 µm (#18339-10) serão obtidas e caraterizadas previamente à administração ao modelo animal por diferentes técnicas analíticas (MEV, FTIR, fluorescência e Raman). Para MEV, três alíquotas de 20 µL serão obtidas e aplicadas por leve esfregaço em direção única sobre fita de carbono adesiva e secas em temperatura ambiente abrigada da luz. As microfotografias representativas obtidas serão exportadas em formato .tiff para essa análise qualitativa. Para FTIR, espectros de FTIR de três amostras serão adquiridos usando um FTIR Nicolet Summit equipado com um Everest ATR com uma placa de cristal de diamante e um detector DTGS KBr. O background será medido com as mesmas configurações em relação ao ar. Para a caracterização utilizando microscopia de fluorescência, serão adotados os parâmetros de excitação de 360 nm e emissão de 407 nm para a visualização das amostras de MPs sob fluorescência (conforme o fabricante). Diferentes magnificações e padrões de agrupamento de MPs serão registrados visando obter dados de baseline para as análises seguintes. Para a análise por Raman, as microesferas de poliestireno serão preparadas e examinadas usando um microscópio e os picos obtidos serão comparados e identificados com dados de bancos de dados para Raman https://rruff.info/ e/ou https://ramanlife.com/library/polystyrene-raman/. Dessa forma, a caracterização proverá o conhecimento necessário das MPs para as investigações subsequentes. Disseminação: buscar-se-á a publicação de artigo científico e a divulgação dos resultados em eventos nacionais e internacionais.

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