Intervenções formativas para a transformação proativa da cultura de segurança dos alimentos em uma unidade de alimentação e nutrição hospitalar

• Processo: 24/05946-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Nutrição
• Pesquisador responsável: Laís Mariano Zanin
• Beneficiário: Leticia de Oliveira Fonseca
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Segurança alimentar Treinamento
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Alimentação Hospitalar | Doenças de transmissão hídrica e alimentar | Segurança dos alimentos | Treinamento | Segurança dos alimentos

Resumo

As Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA) ainda são um problema mundial de saúde. A principal causa é a negligência das boas práticas de higiene nos serviços de alimentação. Nos serviços de nutrição hospitalares, as práticas de higiene devem ser reforçadas, devido à vulnerabilidade dos pacientes. Sendo assim, a Cultura de Segurança dos Alimentos (CSA) apresenta uma nova abordagem para diminuição do risco de DTHA, através da compreensão de crenças, costumes e percepções que moldam os comportamentos aprendidos e compartilhados pelos manipuladores de alimentos. Esse estudo de caso descritivo, longitudinal e exploratório, busca implementar uma intervenção formativa para transformação proativa da CSA, na Unidade de Alimentação e Nutrição do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Para a avaliação da cultura de segurança dos alimentos serão aplicados métodos quantitativos e qualitativos, por meio de dois checklists, questionários e observação participante, em dois momentos diferentes (antes e após a intervenção). Para análise será feita uma triangulação dos dados, segundo tabela para avaliação da cultura dos alimentos, onde cada elemento receberá uma pontuação de 1 a 3, sendo: 1 (reativo), 2 (ativo) e 3 (proativo). Na primeira avaliação da CSA também será realizada uma entrevista semiestruturada com os manipuladores de alimentos baseada nas variáveis capacidade, oportunidade e motivação que compõem o modelo COM-B de mudança de comportamento. Assim, mediante uma interpretação objetiva e mensurável da CSA prevalente e dos resultados das entrevistas do modelo COM-B, será realizado um roteiro para a implementação da intervenção, conforme as prioridades do local. Posteriormente, após a intervenção formativa, será feita uma nova coleta de dados para verificar se houve transformação da CSA no serviço.