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Gestão costeira decolonial - um conceito em desenvolvimento

Processo: 25/00827-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Leandra Regina Gonçalves Torres
Beneficiário:Vitor Renck Maciel
Supervisor: Christopher Cvitanovic
Instituição Sede: Instituto do Mar (IMar). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of New South Wales (UNSW), Austrália  
Vinculado à bolsa:23/08372-6 - Gestão costeira decolonial e conflitos socioambientais na comunidade tradicional Pesqueira de Jubim, Arquipélago do Marajó, PA, BP.PD
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Advocacy and Negotiation | Community Empowerment | Decolonial approaches | Environmental Stewardship | Knowledge co-production | Participatory Research | Decolonial approaches

Resumo

O modelo de gestão costeira implementado no Brasil remonta à década de 1980. Ele possui características neocoloniais e paternalistas, sendo centralizado no papel do Estado, o que perpetua a desigualdade e a marginalização dos pescadores artesanais, das comunidades tradicionais costeiras e seus saberes locais. Argumentamos que é necessário mudar esse modelo de gestão costeira, promovendo um modelo alternativo que seja, ao mesmo tempo, justo, sustentável e alinhado com as aspirações dos habitantes locais. Portanto, nosso principal objetivo durante o estágio de pesquisa no exterior é desenvolver uma compreensão, elaborar e demarcar o termo "gestão costeira decolonial", com base na consulta a especialistas. Esses objetivos serão alcançados por meio de uma abordagem metodológica mista, na qual utilizaremos alguns métodos de pesquisa participativa, como (a) observação participante durante eventos relacionados à gestão costeira, e (b) entrevistas semiestruturadas com especialistas acadêmicos/pesquisadores, gestores costeiros e formuladores de políticas para entender o modus operandi da gestão costeira convencional realizada localmente, regionalmente, nacionalmente e globalmente. Também pretendemos construir um mapa bibliográfico com conceitos-chave para uma melhor compreensão da gestão costeira decolonial. Durante o estágio no exterior, espero preencher essa lacuna científica e adicionar essas discussões ao meu projeto FAPESP. Desejamos que os resultados deste projeto possam servir de inspiração para iniciativas públicas e privadas de gestão costeira e marinha. (AU)

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