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Magmatismo, retrabalhamento tectônico e fusão parcial de granitos ferroanos no Cinturão de Cisalhamento Campo do Meio, Brasil: Escalas de tempo a partir da petrocronologia de zircão, titanita e granada.

Processo: 25/06053-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Renato de Moraes
Beneficiário:Edinson Yesid Bonilla Celis
Supervisor: Horst Marschall
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Goethe University Frankfurt, Alemanha  
Vinculado à bolsa:23/14579-2 - Trajetórias P-T-t-d dos migmatitos na Zona de Cisalhamento Campo Gerais, MG, Brasil, BP.DD
Assunto(s):Petrocronologia   Zircão   Petrologia metamórfica   Granada
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:fusão parcial | granada | granitos ferroanos | petrocronologia | Titanita | zircão | Petrología Metamórfica

Resumo

O Cinturão de Cisalhamento Campo do Meio delimita a porção norte da Nappe Socorro-Guaxupé, que faz parte do extremo sul do Orógeno Brasília. Na sua base, estão expostos migmatitos com protólitos de granitos ferroanos. Embora granitos ferroanos sejam comumente encontrados no Proterozoico, ainda são escassos os estudos sobre os efeitos do retrabalhamento tectônico e da fusão parcial em orógenos colisionais nesses tipos de rochas, processos que levam à formação de migmatitos. Como parte desta pesquisa de doutorado, uma abordagem integrada-incluindo trabalho de campo, petrografia, geoquímica de rocha total e de minerais, e modelagem de diagramas de fases-tem permitido a caracterização dessas rochas. Foram identificadas duas unidades distintas: a unidade Granito-Migmatito Areado, ao sul, e a unidade Migmatito São Pedro da União, ao norte, ambas compostas por migmatitos com hornblenda e granitos ferroanos. No entanto, devido à ausência de dados geocronológicos, a origem e a evolução tectônica dessas unidades permanecem pouco claras. Este projeto tem como objetivo restringir a escala de tempo da cristalização magmática dos granitos ferroanos, bem como sua história subsequente de metamorfismo, fusão parcial e cristalização do fundido. Para isso, será aplicada uma abordagem integrada envolvendo petrocronologia (U-Pb e elementos traço) em zircão, titanita e granada, juntamente com isótopos de Lu-Hf em zircão, utilizando ablação a laser combinada com um espectrômetro de massas com plasma indutivamente acoplado (LA-ICP-MS). As análises serão realizadas no Frankfurt Isotope and Element Research Center (FIERCE) da Goethe Universität Frankfurt am Main (Alemanha), sob supervisão do Dr. Horst Marschall e do Dr. Axel Gerges, ambos especialistas em geoquímica isotópica de rochas metamórficas. Os dados geocronológicos serão então integrados com modelagem termodinâmica e análises texturais. Espera-se estabelecer a história magmática do protólito no Paleoproterozoico, bem como o retrabalhamento tectônico e o fusão parcial no Neoproterozoico, durante a aglutinação do Gondwana ocidental. (AU)

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