Necessidade e Liberdade na Filosofia da História de J. G. Fichte

• Processo: 25/01231-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2027
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Isabel Coelho Fragelli
• Beneficiário: Pedro Henrique Almeida Cabrera
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Idealismo alemão Liberdade Necessidade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Die Grundzüge des gegenwärtigen Zeitalters | Fichte | Idealismo Alemão | Liberdade | Necessidade | Wissenschaftslehre 1804 | História da Filosofia Moderna

Resumo

Este trabalho tem como tema central a contradição presente nas Grundzüge des gegenwärtigen Zeitalters entre a história enquanto disciplina que contém uma parte a priori e uma parte a posteriori. A primeira parte desta ciência é teleológica, pois estabelece um fim para o gênero humano (seu plano mundial) e determina, já pelo próprio conceito de vida terrestre, o curso da existência da humanidade; esse curso recebe uma fundamentação transcendental enquanto ligado aos conceitos de Ser (Sein) e Saber (Wissen). A partir desta fundamentação a história apresenta também as condições transcendentais dos dados empíricos e da ação individual, abrindo espaço para a história a posteriori. O problema se situa nesta passagem, pois na parte empírica os indivíduos são os verdadeiros agentes históricos e sua ação é livre (arbitrária e imprevisível). Não há, então, como garantir a necessidade do plano mundial apresentado anteriormente e ao mesmo tempo conservar o caráter imprevisível e arbitrário da ação. Propomos, como hipótese para a resolução desta questão, a possibilidade de pensar já no interior da fundamentação necessária do plano um conceito que contenha a liberdade, redefinindo os termos e minando a contradição. Esse conceito, acreditamos, pode ser encontrado na Wissenschaftslehre 1804/II e aparece especificamente ligado à passagem do Ser ao Saber, na noção de Soll. (AU)