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Performances transnacionais de gênero e raça no teatro de revista brasileiro: a influência das variedades estadunidenses na cultura popular carioca nos anos 1920

Processo: 25/07068-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 18 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 15 de maio de 2026
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Teatro
Pesquisador responsável:Maria Sílvia Betti
Beneficiário:João Victor Pereira da Silva
Supervisor: Kathryn Sanchez
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Wisconsin-Madison (UW-Madison), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:24/07215-7 - Dramaturgia comparada: as figurações do nacional e do popular nas dramaturgias musicais dos Estados Unidos e do Brasil (1910 - 1940), BP.DR
Assunto(s):Teatro brasileiro
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dramaturgia Comparada | Teatro brasileiro | teatro de revista | teatro estadunidense | Dramaturgia Comparada

Resumo

O teatro de revista brasileira desempenhou um papel central na formação de uma cultura popular no Brasil do início do século XX, especialmente no Rio de Janeiro. Com origens na tradição da revista francesa e influenciada por tendências teatrais e musicais estadunidenses, o gênero desenvolveu-se como uma forma híbrida que refletia as transformações culturais e sociais do período, notadamente no que diz respeito a performances de gênero e raça, por meio de figuras-chave como a vedete e o mulato, por exemplo. Este projeto de pesquisa investiga os intercâmbios transatlânticos entre os teatros de revista estadunidense e brasileiro, com foco em como práticas performáticas de gênero e raça oriundas dos Estados Unidos influenciaram o teatro de revista carioca na década de 1920. O objetivo é examinar o impacto da cultura de massa estrangeira - em especial o cinema hollywoodiano, o jazz e o teatro musical - no processo de modernização desse gênero no Brasil, evidenciando a transição de performances com conteúdo local para espetáculos modernizados de acordo com critérios estrangeiros. A partir da análise de produções teatrais brasileiras como "Tudo Preto" (1926), de De Chocolat, e "Olha o Guedes!" (1924), de Cardoso de Menezes e Carlos Bittencourt, o estudo estabelece comparações com revistas estadunidenses como "The Ziegfeld Follies", "The Passing Show" e a série "Blackbirds", também dos anos 1920. Por meio da investigação de materiais de arquivo e do diálogo com referenciais teóricos dos estudos de performance de gênero e raça, este trabalho busca mapear os fluxos culturais que contribuíram para a formação de uma cultura popular moderna brasileira, além de oferecer uma compreensão ampliada sobre a hibridez cultural no teatro latino-americano e lançar luz sobre o impacto duradouro dos intercâmbios teatrais na formação das identidades nacional, de gênero e racial no Brasil. (AU)

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