Investigando o impacto de humanos na viabilidade de redes de interações de mamíferos ao redor do mundo

• Processo: 25/04833-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Teórica
• Pesquisador responsável: Mathias Mistretta Pires
• Beneficiário: Pedro Danel de Souza Ugarte
• Supervisor: Justin Douglas Yeakel
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: University of California, Merced (UC Merced), Estados Unidos
• Vinculado à bolsa: 23/15709-7 - Investigando as consequências das interações entre humanos e carnívoros do Pleistoceno tardio na Grã Bretanha, BP.MS
• Assunto(s): Homo sapiens Paleoecologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: extinction | feeding behaviour | Homo sapiens | Mammals | Paleoecology | trophic networks | Paleoecologia

Resumo

A presença humana está frequentemente associada a alterações na dinâmica da biodiversidade local e, no final do Pleistoceno, a influência humana intensificou-se, resultando em eventos de extinção em todo o mundo. A sua presença nas redes tróficas de mamíferos teve efeitos diretos e indirectos que podem ter acelerado o turnover da fauna de mamíferos. Nas relações predador-presa, o nível de especialização do predador é determinante para a persistência da população de presas. Mesmo que determinar a amplitude dieta humana seja um desafio, a exploração de possíveis padrões de utilização de presas pelos humanos pode ajudar-nos a compreender melhor as populações de mamíferos afetadas. Neste estudo, o meu objetivo é combinar o registo fóssil e a teoria ecológica para investigar os possíveis fatores de turnover da fauna de mamíferos durante o Pleistoceno tardio em todo o mundo. Reconstruirei paleo redes tróficas e incluirei seres humanos com diferentes padrões de utilização de presas para tentar recriar as dinâmicas de extinção. Espero que o impacto nas comunidades aumente à medida que os humanos se aproximam da onivoria (ou seja, não estão limitados pelo consumo de outros mamíferos), com riscos de extinção acrescidos para as espécies herbívoras de maior porte e para as áreas onde predominam as alterações climáticas.