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Plasticidade fenotípica das genitálias em Pentatomidae em resposta à competição durante o desenvolvimento

Processo: 25/09198-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Morfologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Tatiana Teixeira Torres
Beneficiário:Beatriz Gonçalves Ribeiro da Silva
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/14170-7 - Desvendando fatores genéticos, ecológicos, e epigenéticos no desenvolvimento e evolução de estruturas reprodutivas complexas em insetos, AP.R
Assunto(s):Euschistus heros   Plasticidade fenotípica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Competição espermática | copula | Euschistus heros | Evo-devo | Morfologia | Percevejos | Plasticidade fenotípica

Resumo

As genitálias podem estar funcionalmente envolvidas com o ambiente e apresentarem resposta plástica de diversas formas. Em diferentes grupos, machos apresentam variadas estratégias para aumentar seu desempenho diante de competidores por fêmeas¿, e algumas dessas estratégias envolve o contato físico incluindo as genitálias¿. Um exemplo clássico é o aumento da produção de esperma e maior desenvolvimento das gônadas masculinas em machos que se desenvolvem em um ambiente com maior competição espermática¿. Outra estratégia, muito comum em insetos, é o prolongamento da cópula¿. A estratégia visa diminuir os efeitos negativos da competição espermática por meio de diferentes processos, tais como: o aumento da quantidade de gametas transferidos, o deslocamento de espermas de rivais ou ainda impedindo a fêmea de copular com outros machos¿. Existe evidência para diversos grupos que os machos que se encontram em um cenário de maior competição intrassexual (i.e. maior densidade de machos) possuem maior capacidade de prolongamento da cópula. Entretanto, ainda se conhece pouco sobre como os machos desempenham esta função. O prolongamento da cópula é normalmente controlado por estruturas que impedem a fêmea de se desligar do macho, podendo ser desempenhado tanto por estruturas sexuais primárias (genitálias) quanto secundárias (e.g. pernas modificadas). No caso dos insetos, na grande maioria dos casos pode-se presumir que as genitálias são utilizadas para este fim, uma vez que o contato de outras estruturas durante a cópula é pouco comum. É interessante observar que as genitálias em insetos somente se encontram completamente formadas nos adultos, tendo seu desenvolvimento completo ao fim do último estágio imaturo. Portanto, se os machos possuem uma capacidade plástica de desenvolver estruturas mais eficazes no prolongamento da cópula (e.g. genitálias externas maiores), presume-se que os fatores ambientais que influenciam essa capacidade sejam experienciados pelos imaturos. Tal hipótese ainda não foi testada. A bolsista ficará responsável pela manutenção das colônias e criação dos indivíduos nos diferentes cenários de competição. Também participará da medição do tamanho das estruturas genitais. (AU)

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