Avaliação da neurotoxicidade da lidocaína em associação com a cocaína em células de neuroblastoma SH-SY5Y

• Processo: 25/05093-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
• Pesquisador responsável: Raphael Caio Tamborelli Garcia
• Beneficiário: Giulia de Assis Braz
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
• Assunto(s): Cocaína Lidocaína Morte celular Neurotoxicidade Neurotoxicologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adulterantes | cocaína | lidocaína | morte celular | neurotoxicidade | Sh-Sy5Y | Neurotoxicologia

Resumo

O uso recreativo de substâncias ilícitas é um fenômeno histórico que gera preocupações até os dias de hoje. Tais preocupações estão relacionadas principalmente ao seu impacto na saúde pública, e especialmente entre as populações mais jovens. A cocaína, substância obtida a partir das folhas da planta Erythroxylum coca, é uma das drogas mais difundidas no mundo e causa diversos problemas na saúde daqueles que a utilizam. Para aumentar os lucros e garantir maior rendimento da substância, a droga é misturada com diversos compostos farmacologicamente ativos, conhecidos como adulterantes. A adulteração da cocaína pode aumentar ainda mais sua toxicidade e os riscos associados ao seu uso. Dentre os principais adulterantes, a lidocaína, um anestésico local, ganha destaque especial devido aos seus efeitos neurotóxicos já relatados. Estudos envolvendo a combinação entre cocaína e lidocaína são limitados, sobretudo estudos in vitro que investiguem os efeitos neurotóxicos das duas substâncias juntas. Desta maneira, o objetivo do estudo é avaliar a neurotoxicidade da associação entre lidocaína e cocaína em células de neuroblastoma SH-SY5Y. Diversas concentrações de cocaína e lidocaína serão investigadas com o intuito de construir uma curva concentração resposta (CRC), baseando-se em estudos anteriores do grupo de pesquisa. Após padronização da concentração das substâncias, será avaliada a viabilidade celular após exposição da associação de ambas as substâncias no período de 48 horas. Os ensaios de viabilidade utilizados serão MTT e azul de tripan. (AU)