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Biomineralização e adesão dentinária de um cimento hidráulico funcionalizado com ácido aspártico

Processo: 25/05423-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Materiais Odontológicos
Pesquisador responsável:Walter Raucci Neto
Beneficiário:Victor Miguel Polizeli
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Ácido aspártico   Silicato de cálcio   Dentística
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ácido Aspártico | Capeamento pulpar | silicato de cálcio | Dentística

Resumo

OO presente projeto tem como objetivo avaliar o efeito de uma solução de ácido aspártico nas propriedades fisico-químicas, biomineralização e adesão dentinária de um cimento para capeamento pulpar direto (MTA, Angelus). O MTA será manipulado com uma solução de 4g/L de ácido aspártico (AA) em cinco diferentes proporções, formando cinco grupos experimentais: 0% (controle, contendo 100% de água destilada - AD), 25% (25% AA e 75% AD), 50% (50% AA e 50% AD), 75% (75% AA e 25% AD) e 100% (100% AA e 0% AD). Será realizada a análise de tempo de presa e solubilidade, a partir de 10 corpos de prova de cada um dos cinco grupos de cimento avaliados (n=10). Para a análise da formação de apatita, serão obtidas 20 amostras cilíndricas de cada grupo de cimento, com 2 mm de altura e 4 mm de diâmetro. Essas amostras serão divididas em dois subgrupos (n=10), que serão armazenados em água deionizada ou solução tampão fosfato. As soluções serão renovadas a cada 72 horas, totalizando 30 dias de armazenamento. A caracterização química da superfície dos cimentos será realizada por espectroscopia de energia dispersiva de raios X (EDS-X) e espectroscopia por transformada de Fourrier (FTIR), enquanto a caracterização morfológica será conduzida por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia confocal a laser (MCL). Para avaliar a resistência de união e a adesão química à dentina, serão preparados 50 slices de dentina coronária bovina, cada um contendo um preparo cilíndrico de 2 mm de diâmetro. Esses slices serão distribuídos entre os cinco grupos de cimentos (n=10). Após o preenchimento com os respectivos cimentos, as amostras serão armazenadas em PBS por 30 dias e, em seguida, submetidas ao teste de push-out em uma máquina de ensaio universal, com velocidade de 1 mm/min. A análise do tipo de falha será realizada com auxílio de uma lupa estereoscópica e classificada como adesiva, coesiva ou mista. Os dados obtidos serão analisados quantitativamente, adotando um nível de significância de 5%. Os resultados deste estudo contribuirão para identificar a relação entre as alterações físico-químicas do cimento associadas às proporções de AA, seu comportamento ao interagir com a dentina e o possível impacto nas propriedades biológicas dos materiais, simulando condições clínicas. (AU)

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