Taxonomia, sistemática, e museômica de Glanapteryginae e Sarcoglanidinae: compreendendo a evolução e diversificação das subfamílias mais aberrantes em Ostariophysi

• Processo: 24/22626-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2028
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
• Pesquisador responsável: Claudio de Oliveira
• Beneficiário: Vinícius José Carvalho Reis
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 20/13433-6 - Filogenia e identificação molecular de peixes da superordem Ostariophysi (Chordata: Actinopterygii) utilizando abordagens genômicas, AP.TEM
• Assunto(s): Genômica Ictiologia Neotropical Sistemática Trichomycteridae
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: DNA histórico | Genômica | Ictiologia | Neotropical | Sistematica | Trichomycteridae | Sistemática, taxonomia animal e biodiversidade

Resumo

Esse projeto visa compreender a evolução e diversificação de Sarcoglanidinae e Glanapteryginae. Ambas as subfamílias apresentam a morfologia mais conspícua em Siluriformes, com representantes miniaturas e possuindo diversas reduções e modificações extremas para o hábito de vida fossorial. Apesar disso, a taxonomia e sistemática dessas subfamílias permanece incerta, o que representa um desafio para compreender a história evolutiva da família Trichomycteridae. Através da integração de técnicas avançadas para estudos morfológicos e moleculares, utilizando todos os representantes das duas subfamílias, esse projeto esclarecerá a taxonomia de grupos incertos como Ammoglanis e Stenolicmus, bem como a posição filogenética de Microcambeva e Listrura, antes em Sarcoglanidinae e Glanapteryginae, respectivamente, e atualmente em Microcambevinae. A obtenção de dados genômicos, a partir de indivíduos preservados em formol, técnica conhecida como museômica, aliada a dados morfológicos obtidos por tomografia computadorizada (CT-Scan), nunca antes acessados devido a impossibilidade de dissecção de espécies raras, permitirá, por fim, obter árvores filogenéticas que esclareçam a evolução e diversificação de ambas as subfamílias e seus respectivos gêneros. Através desses resultados será então possível compreender a miniaturização e os padrões de modificação morfológica que levaram Glanapteryginae e Sarcoglanidinae a serem altamente especializados ao hábito de vida fossorial. Portanto, esse projeto não se limitará a resolver questões evolutivas localizadas, mas seus resultados terão implicações amplas na sistemática desse grupo e poderão servir de modelo de estudo para outros grupos de organismos. (AU)