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Contribuição da fauna edáfica na mitigação do aquecimento global: o papel de invertebrados engenheiros do ecossistema na estabilização do carbono do solo na região neotropical

Processo: 25/01236-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2027
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Miguel Cooper
Beneficiário:Wilian Carlo Demetrio
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10573-4 - Centro de Pesquisa de Carbono em Agricultura Tropical (CCARBON), AP.CEPID
Assunto(s):América do Sul   Macroinvertebrados   Mudança climática   Sequestro de carbono   Serviços ambientais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:América do Sul | Funções do Solo | macroinvertebrados | Mudanças Climáticas | sequestro de carbono | serviços ecossistemicos | Biologia/Ecologia do solo/Carbono

Resumo

Os solos representam um dos maiores reservatórios de carbono da biosfera, desempenhando um papel chave na regulação climática e, sendo assim, são um elemento central na mitigação do aquecimento global. Além disso, o solo abriga uma vasta diversidade de organismos responsáveis por diversas funções, que contribuem para a prestação de inúmeros serviços ecossistêmicos. Minhocas, formigas e cupins representam mais de 80% da comunidade da macrofauna do solo e, são considerados engenheiros do ecossistema, dada sua capacidade de alterar significativamente o habitat. Estes organismos afetam especialmente a atividade e diversidade microbiana, a decomposição da matéria orgânica, a estruturação do solo e, a ciclagem de nutrientes. Devido aos seus hábitos de vida, estes invertebrados afetam significativamente o turnover da matéria orgânica do solo, podendo assim, potencialmente alterar as taxas de sequestro de carbono do solo. Entretanto, existe pouca informação sobre a relevância destes organismos no sequestro do carbono, principalmente em ambientes tropicais. Além disso, há pouquíssimos estudos sobre o impacto destes invertebrados nos mecanismos de estabilização do carbono. Essas informações são indispensáveis para o entendimento do papel destes organismos nas mudanças climáticas, principalmente considerando sua alta sensibilidade as alterações de uso e manejo do solo. Adicionalmente, estas informações tornariam estes organismos alvo em estudos da qualidade do solo e políticas de conservação do solo e de ecossistemas nativos e agrícolas, especialmente em biomas brasileiros extremamente modificados como a Mata Atlântica e sobre constante ameaça de desmatamento, como a floresta Amazônica. (AU)

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