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O Transporte Abissal entre o Atlântico Sul e o Oceano Austral a partir de Simulações de Alta Resolução

Processo: 25/08283-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Física
Pesquisador responsável:César Barbedo Rocha
Beneficiário:Marina Romann Tambelli
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:24/09961-8 - Variabilidade dos Transportes pelas Águas Profundas no Atlântico Sul, AP.R
Assunto(s):Atlântico Sul
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Água de Fundo Antártica | Atlantico Sul | Oceano Austral | Transporte Abissal | Oceanografia Física de Grande Escala

Resumo

Grande parte do entendimento sobre o transporte abissal entre o Atlântico Sul e o Oceano Austral baseia-se em modelos conceituais que generalizam o transporte de fundo como um escoamento para norte, carregando a Água Antártica de Fundo oriunda, sobretudo, do Mar de Weddell e da Baía de Prydz. Contudo, o refinamento de simulações, aliado aos avanços na representação da topografia e dos processos de mesoescala, bem como ao aumento na aquisição de observações no oceano profundo, sugere que os caminhos do transporte abissal são influenciados por especificidades locais. Entre esses fatores, destacam-se canais, cuja presença pode modificar significativamente a média zonal do transporte. Nossa hipótese de trabalho é que, embora o transporte abissal integrado seja predominantemente para norte no Atlântico Sul, simulações de alta resolução conseguem representar recirculações que são importantes para determinação de propriedades termohalinas zonalmente distribuídas. Para testar essa hipótese, este trabalho tem como objetivo quantificar e caracterizar o transporte abissal ao longo da seção de 34,5°S, a partir de simulações numéricas de alta resolução. Serão analisadas estimativas do Southern Ocean State Estimate (SOSE) para o período de 2013-2023, climatologias do World Ocean Atlas e dados observacionais do Programa Deep Argo. A seção 34,5°S foi estrategicamente escolhida por ser o limite mais austral do Atlântico onde é possível calcular o transporte de volume integrado zonalmente. Além disso, serão avaliadas diferentes metodologias para computar o transporte abissal e sua relação com propriedades termohalinas. Essa pesquisa contribuirá para a caracterização dos fluxos de água de fundo no Atlântico Sul. (AU)

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