Busca avançada
Ano de início
Entree

Potencial terapêutico das vesículas extracelulares isoladas do plasma de sangue de cordão umbilical na encefalomielite autoimune experimental

Processo: 24/20971-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2028
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira
Beneficiário:Sarah Ingrid Pinto Santos
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Esclerose múltipla   Exossomos   Imunomodulação   MicroRNAs
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Esclerose Múltipla | Exossomos | Imunomodulação | miRNA | Neurobiologia celular

Resumo

A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurodegenrativa que afeta principalmente jovens adultos, caracterizada pela desmielinização e neurodegeneração no sistema nervoso central, resultando em sintomas neurológicos severos e variados. A patologia envolve a ação de células imunes encefalitogênicas que atacam a mielina, levando a diversas disfunções. O tratamento atual se baseia em imunomoduladores, que, embora relativamente eficazes, podem causar efeitos colaterais significativos, além de não impedirem a progressão da doença. Pesquisas recentes focam na imunomodulação e na terapia celular, incluindo o uso de células-tronco e vesículas extracelulares (VEs), que demonstram potencial promissor na redução da inflamação e na remielinização. As VEs, nanopartículas que facilitam a comunicação celular, apresentam vantagens como biocompatibilidade e capacidade de atravessar barreiras biológicas, tornando-as candidatas ideais para aplicações terapêuticas. Este projeto de pesquisa visa avaliar o potencial terapêutico das VEs derivadas do plasma do cordão umbilical humano (hVE-PCUs) na encefalomielite autoimune experimental, explorando seus efeitos e caracterizando os miRNAs envolvidos nas vias regulatórias. Para isso, a metodologia proposta busca isolar as hVE-PCUs por centrifugação diferencial e as caracterizar pelos métodos de rastreamento de nanopartículas, microscopia eletrônica de transmissão e Western blotting. Por meio do RT qPCR, também será analisada a expressão de miRNAs de interesse no tratamento de doenças neurodegenerativas. Os protocolos terapêuticos serão realizados em três fases distintas. Na primeira fase será determinada a dose terapêutica ideal, na segunda fase as VEs serão rastreadas quanto a sua biodistribuição e células-alvo, e na terceira fase será avaliado o efeito terapêutico em cada estágio da doença. Os camundongos C57BL/6 serão distribuídos em 7 animais por grupo. Os tratamentos serão avaliados clinicamente, através de escores, peso do animal e análise funcional da marcha. Também, as mudanças no tecido nervoso por imunoistoquímica e citometria de fluxo. Na experimentação in vitro, as células-alvo serão suplementadas com hVE-PCUs e avaliadas por ensaio de MTT e citometria de fluxo. Com esse estudo esperamos compreender o papel das hVE-PCUs como ferramenta terapêutica na terapia da esclerose múltipla. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)