Disparidade floral na tribo Mimoseae: linhagens distintas no mesmo bioma compartilham padrões de morfologia floral?

• Processo: 25/10473-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica - Taxonomia Vegetal
• Pesquisador responsável: Leonardo Maurici Borges
• Beneficiário: Beatriz Teixeira de Vasconcelos
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 22/03046-0 - O papel de modularidade e integração na evolução da diversidade morfológica de plantas, AP.PNGP.PI
• Assunto(s): Evolução
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Disparidade floral | Mimoseae | Evolução

Resumo

A disparidade morfológica é uma ferramenta fundamental para entender padrões evolutivos e processos que moldam a biodiversidade. Embora amplamente aplicada em animais, essa abordagem ainda é pouco explorada em plantas, especialmente no contexto da morfologia floral. Este projeto visa investigar os padrões de disparidade floral na Tribo Mimoseae (Leguminosae), grupo pantropical com alta diversidade ecológica e filogenética. A pesquisa buscará responder como a diversidade floral está estruturada na tribo, em que medida ela é influenciada por relações filogenéticas e como variações geográficas, especialmente eventos de transição de biomas, afetam a variação morfológica. Nesse sentido, perguntamos quais os padrões da disparidade floral, considerando a ocorrência no mesmo bioma de linhagens independentes. Para responder a essa pergunta, dados de morfologia e ocorrência serão coletados a partir da literatura, e por meio de análises multivariadas e comparativas, serão testadas hipóteses sobre a compartimentalização espacial da disparidade floral em um contexto filogenético comparado. Com isso, esperamos compreender se e como a morfologia floral da tribo Mimoseae foi moldada por interações ambientais e também fornecer novas perspectivas sobre processos que regem a evolução da disparidade floral. (AU)