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História evolutiva do gênero Tekoapora, caranguejeira endêmica da costa do Atlântico Sul: acessando eventos biogeográficos profundos

Processo: 25/12124-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:José Paulo Leite Guadanucci
Beneficiário:Maria Tereza Colpani Sartori
Supervisor: Chris Hamilton
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Idaho, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:23/16846-8 - Investigação dos limites morfológicos e moleculares da aranha caranguejeira endêmica da Serra do Mar Tekoapora wacketi (Mello-Leitão, 1923), BP.MS
Assunto(s):Theraphosidae
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Divergence time estimation | Theraphosidae | Ultraconserved Elements | Sistemática de aranhas Mygalomorphae

Resumo

Barreiras geográficas desempenham um papel fundamental na especiação alopátrica por meio do isolamento reprodutivo, o que eventualmente causa uma interrupção no fluxo gênico e leva os grupos a acumular diferenças tanto genéticas quanto fenotípicas. Montanhas são importantes barreiras topográficas continentais à dispersão dos organismos e, consequentemente, ao fluxo gênico. Na Mata Atlântica, a Serra do Mar representa o principal relevo orogênico da borda atlântica da América do Sul. Invertebrados terrestres constituem um grupo animal abundante e diverso, sendo considerados excelentes modelos para estudar as implicações da história geológica profunda e recente sobre os padrões de diversificação. A aranha caranguejeira Tekoapora wacketi (Mello-Leitão, 1923) é abundante na costa da Mata Atlântica. A distribuição deste gênero monotípico é bastante notável, pois ocorre inteiramente na porção leste da Serra do Mar, incluindo as ilhas continentais. Nesta proposta, pretendemos explorar a origem e a diversificação deste gênero costeiro de aranha caranguejeira, Tekoapora. Por meio de uma análise filogenética com dados em escala subgenômica, testaremos a hipótese de que a reativação tectônica durante o Neógeno, que causou o soerguimento da Serra do Mar e a sedimentação das bacias adjacentes, foi o principal fator responsável pela separação das linhagens que originou o gênero Tekoapora. (AU)

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