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Entre o patrimônio natural e as concessões no estado de São Paulo: psicoesfera e política pública

Processo: 25/05559-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2029
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Maria Tereza Duarte Paes
Beneficiário:Vitória Eichenberger
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Patrimônio ambiental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Neoliberalização da natureza | Parques concessionados | Patrimônio Natural | Psicoesfera | Patrimônio natural

Resumo

Em todo o mundo, e em diversos setores, verifica-se a expansão das chamadas políticas neoliberalizantes, processo que também pressiona as áreas naturais legalmente protegidas. Atualmente, áreas que durante décadas foram geridas pelo poder público têm sido transferidas para a iniciativa privada, por meio de modelos tais como o de concessão. Embora ocorram em parcelas pequenas das áreas protegidas, as concessões possuem como consequência novos usos e funções, e a depender da forma como é gerida, atua impulsionando desigualdades socioespaciais de acesso e também no interior desses territórios, muitas vezes contradizendo os objetivos de preservação oriundos tanto da esfera ambiental quanto cultural. O presente projeto busca contrapor os discursos e as práticas das políticas de concessão com os das políticas de proteção do patrimônio natural, tendo como recorte espacial o estado de São Paulo e as diretrizes, critérios e definições adotadas pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat). Propõe-se utilizar a psicoesfera como conceito norteador das análises de modo a identificar imaginários e sentidos mobilizados em discursos políticos e pela iniciativa privada, bem como os desejos e valores que falam ao imaginário individual e coletivo. Operacionalizando o conceito de psicoesfera e analisando o contexto estadual e casos específicos, a saber, as áreas tombadas e sob concessão do Parque Estadual da Cantareira e Horto Florestal e do Parque Tenente Siqueira Campos (Trianon), pretende-se compreender e interpretar o modo como políticas em áreas protegidas associam-se a práticas neoliberalizantes, vinculando-se imaginários, discursos e novas práticas sociais no território.

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