Impacto do Exercício Físico Aeróbico e do Sistema Nervoso Simpático na modulação do microambiente tumoral e na imunossupressão associada ao câncer

• Processo: 25/12002-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2027
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia do Esforço
• Pesquisador responsável: Patricia Chakur Brum
• Beneficiário: Ricardo Cesar Cintra
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 24/02973-0 - Impacto do sistema nervoso autônomo no Câncer: mecanismos associados e efeito do treinamento físico, AP.TEM
• Assunto(s): Exercício físico Imunossupressão Microambiente tumoral Sistema nervoso simpático
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Células imunes | exercício físico | Imunossupressão | microambiente tumoral | Sistema Nervoso Simpático | Oncologia do exercício

Resumo

A influência do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) no microambiente tumoral, especialmente sua participação na imunossupressão, é reconhecida como um aspecto crucial para o estabelecimento e desenvolvimento do câncer. Essa modulação neuro-imune desfavorável pode comprometer a eficácia da resposta imune antitumoral e agravar o prognóstico de pacientes. Neste subprojeto de pós-doutorado, investigaremos os mecanismos moleculares pelos quais o treinamento físico aeróbico (TFA) pode modular a sinalização adrenérgica em células imunes, visando restaurar sua função antitumoral e reverter a imunossupressão no microambiente tumoral, com foco no contexto do câncer de cabeça e pescoço. Serão empregadas estratégias de bioinformática para identificar populações de células imunes e alvos moleculares mais afetados pela sinalização beta-adrenérgica e pelo TFA. Subsequentemente, a validação desses alvos ocorrerá por meio de experimentos in vivo, utilizando modelos animais geneticamente modificados e manipulação farmacológica de vias adrenérgicas, e in vitro, em células imunes isoladas com modulação direcionada de receptores. O objetivo final é identificar novas estratégias terapêuticas que integrem o exercício físico ao tratamento convencional do câncer, melhorando o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes. (AU)