Engenharia metabólica de Bacillus subtilis para aumentar a biossíntese de surfactina através da expansão do pool de ácidos graxos

• Processo: 24/21187-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
• Pesquisador responsável: Danielle Biscaro Pedrolli
• Beneficiário: Lucas Falocci Castillo
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Assunto(s): Biossurfactantes Engenharia genética Produção sustentável Biologia sintética
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biossurfactantes | engenharia genética | produção sustentável | surfactina | Biologia Sintética

Resumo

Na busca por direcionar a produção industrial para uma via mais sustentável, é essencial oferecer alternativas inteligentes que satisfaçam as exigências de produção e do mercado. Nesse contexto, a produção microbiana de compostos complexos, viabilizada pela biologia sintética, destaca-se pelo potencial de reduzir a dependência mundial de derivados de petróleo, tornando os processos industriais mais sustentáveis. Dentre os estudos desses compostos, a síntese de biossurfactantes ganha relevância por sua ampla aplicabilidade e desempenho frente aos surfactantes sintéticos. Em especial, a surfactina é um lipopeptídeo cíclico, produzido por Bacillus subtilis, com alto poder tensoativo cuja produção pode ser otimizada para maiores rendimentos e menor custo. Visando aumentar a biossíntese desse surfactante promissor, neste projeto será explorada a otimização da disponibilidade de ácidos graxos a partir da engenharia metabólica. Esse precursor será direcionado para a via de suprimento de surfactina por meio da deleção do gene fadE, que codifica uma acil-CoA desidrogenase, e inserção no mesmo lócus os genes tesA e yhfL, que codificam uma tioesterase e uma acil-CoA ligase, respectivamente. Assim, espera-se que a deleção da via de consumo aumente o pool de ácidos graxos e direcione-os mais efetivamente à biossíntese de surfactina.