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Depleção estrogênica e modelo experimental de diabetes: efeitos sobre alterações hepáticas e expressão da anexina a1

Processo: 25/12500-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Cristiane Damas Gil
Beneficiário:Suhailah Saleh Silva
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Anexina A1   Diabetes mellitus   Estreptozotocina   Fígado   Ovariectomia   Inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anexina A1 | diabetes mellitus | estreptozotocina | fígado | ovariectomia | Inflamação

Resumo

O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células beta pancreáticas e consequente deficiência absoluta de insulina, acarretando diversas complicações metabólicas e orgânicas, incluindo alterações hepáticas significativas. A doença hepática esteatótica associada à disfunção metabólica (MASLD) e a hepatopatia glicogênica são condições cada vez mais reconhecidas nesse contexto, associadas à resistência insulínica relativa, flutuações glicêmicas e à administração exógena de insulina. Paralelamente, a depleção estrogênica decorrente da menopausa agrava desfechos metabólicos e inflamatórios, favorecendo alterações hepáticas e contribuindo para o desenvolvimento e progressão da disfunção hepática em mulheres com diabetes. A anexina A1 (AnxA1), proteína envolvida na resolução da inflamação e regulação metabólica, tem emergido como um importante modulador dessas alterações, embora sua participação na fisiopatologia hepática do DM1, especialmente sob a influência da depleção estrogênica, permaneça pouco elucidada. Nesse contexto, o presente projeto tem como objetivo geral analisar a interação entre a depleção estrogênica e o DM1 induzido por estreptozotocina (STZ) na modulação das alterações hepáticas e na expressão da AnxA1 em camundongos fêmeas. Para isso, os animais serão distribuídos em quatro grupos experimentais: SHAM (controle), OVX (ovariectomizadas), DM (diabetes) e OVX+DM (ovariectomizadas e diabéticas). A cirurgia de ovariectomia será realizada na 1ª semana; após três semanas, o DM1 será induzido por injeções intraperitoneais de STZ por cinco dias consecutivos. A monitorização do peso corporal e da glicemia será realizada nas semanas 4, 8, 12 e 16, quando ocorrerá a eutanásia para coleta e processamento do fígado. Serão caracterizadas as alterações morfológicas hepáticas, a deposição de glicogênio e o padrão de expressão da AnxA1, do transportador de glicose GLUT2 e da via PI3K/AKT, utilizando-se de análises histopatológicas, histoquímicas, imuno-histoquímicas e/ou western blotting. Espera-se que os resultados deste estudo ampliem o entendimento sobre os mecanismos fisiopatológicos que associam o DM1 e a depleção estrogênica à disfunção hepática, além de contribuir para a identificação de potenciais alvos terapêuticos relacionados à AnxA1, visando à prevenção ou atenuação das complicações hepáticas associadas ao diabetes.

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