Dinâmica de dissipação de energia no problema dos três corpos

• Processo: 25/12420-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2027
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Matemática - Análise
• Pesquisador responsável: Clodoaldo Grotta Ragazzo
• Beneficiário: Claudio Fernando Sierpe Sierpe
• Instituição Sede: Instituto de Matemática e Estatística (IME). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 23/07076-4 - Dinâmica e geometria em baixas dimensões, AP.TEM
• Assunto(s): Sistemas dinâmicos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Problema dos 3 corpos | Sistemas dinâmicos

Resumo

Este projeto de pesquisa investiga a dinâmica da dissipação de energia no problema dos três corpos, um desafio fundamental na mecânica celeste. O estudo examina como as forças de maré, resultantes de interações gravitacionais entre corpos, influenciam a evolução de sistemas como Terra-Lua-Sol ou exoplanetas. Os efeitos de maré podem deformar corpos celestes, causando dissipação de energia e alterando suas órbitas e rotações. Historicamente, o problema foi explorado por pioneiros como George Darwin e A.E.H. Love, com avanços modernos por pesquisadores como Ferraz-Mello, Efroimsky e Correia. No entanto, os aspectos dissipativos ainda são debatidos.O projeto utiliza métodos teóricos e numéricos para responder questões como a dissipação da integral de Jacobi no problema restrito-circular, o papel da dissipação na captura de corpos menores e a existência de variedades lentas. As metodologias incluem superfícies globais de seção, teoria de variedades invariantes e integrações numéricas com softwares como Mercury e Rebound. O trabalho baseia-se em equações de Ragazzo e Ruiz (2017), excluindo termos de inércia de deformação.O cronograma de três anos envolve colaboração com especialistas internacionais, como Alexandre Correia e Gwenael Boue, e visa produzir pelo menos três publicações. O pesquisador passará o primeiro ano desenvolvendo a base teórica e iniciando simulações numéricas, o segundo ano colaborando no exterior e o último ano concluindo a pesquisa na USP. O projeto incentiva publicações independentes, promovendo crescimento acadêmico. (AU)