Filogenômica de Myleinae (Characiformes: Serrasalmidae) baseada em elementos ultraconservados (UCEs): explorando relações evolutivas e diversidade

• Processo: 24/22720-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
• Pesquisador responsável: Claudio de Oliveira
• Beneficiário: Victória Dandara Pereira e Silva
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 20/13433-6 - Filogenia e identificação molecular de peixes da superordem Ostariophysi (Chordata: Actinopterygii) utilizando abordagens genômicas, AP.TEM
• Assunto(s): Biodiversidade Conservação Neotropical Pacu Sistemática
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biodiversidade | Conservação | Myleini | Neotropical | pacu | Taxonomia integrativa | Sistemática

Resumo

Dentro de Serrasalmidae, Myleinae destaca-se como a subfamília mais diversificada, abrigando nove gêneros de espécies popularmente conhecidas como pacus. Além disso, Myleinae apresenta uma grande quantidade de espécies, tendo, só nos últimos dez anos, 12 espécies novas descritas. Atualmente a subfamília é composta por 41 espécies válidas amplamente distribuídas na região cisandina. Embora, na última década, tenha havido avanços na descrição de espécies, as relações dos gêneros dentro da subfamília permanecem não resolvidas. Análises filogenéticas recentes apontam para a não monofilia de pelo menos cinco dos nove gêneros de Myleinae. Relações inesperadas, como a proximidade genética entre Ossubtus xinguense e Myloplus sauron, duas espécies extremamente distintas morfologicamente têm sido recuperadas em análises moleculares envolvendo diferentes marcadores. Conforme a utilização das análises moleculares se popularizou, os caracteres morfológicos relacionados à dentição, antes utilizados para separar os grupos, se revelaram convergências evolutivas ou paralelismo e não sinapomorfias dos gêneros de Myleinae. Na mais abrangente dentre as hipóteses filogenéticas recentes, baseada em elementos ultraconservados (UCEs), foram amostradas apenas 22 das 41 espécies que compõem Myleinae. Tendo em vista as relações filogenéticas ainda pouco resolvidas entre os gêneros da família, propomos a preparação de uma filogenia baseada em UCEs atualizada, reunindo todas as espécies da subfamília. Paralelamente, será conduzido um estudo taxonômico integrativo, com o objetivo de gerar uma delimitação mais robusta das espécies atualmente conhecidas para o grupo, além de identificar e descrever potenciais novas espécies.