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Tempo Histórico, Determinação Social da Saúde e Epidemias: Intersecções dialéticas entre História e Saúde Coletiva em longa Duração

Processo: 25/10348-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2028
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Marco Akerman
Beneficiário:Anna Cristina Rodopiano de Carvalho Ribeiro
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Epidemias   História   Perfis sanitários
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Determinação Social Da Saude | Epidemias | história | influenza pandêmica 1918-1919 | iniquidades em saúde | Pandemia de COVID-19 | perfis sanitários | Saúde pública/história

Resumo

O desafio epidemiológico de ordem global provocado pela pandemia de Covid-19 e desdobrado em crises múltiplas e interdependentes, continua exigir da Saúde respostas comprometidas com a confluência de processos históricos, sociais, políticos, econômicos, ecológicos e culturais contemporâneos. Assim, a presente pesquisa propõe intersecção entre os campos da História e da Saúde Coletiva, pelo encontro dialético das durações do tempo na História e dos entrecruzamentos do geral-particular-singular presentes na Determinação Social da Saúde. Pretende-se construir arcabouço teórico-metodológico assentado nesta intersecção e investigar a orfandade provocada pela Gripe Espanhola, entre os anos de 1918-1919, e pela Covid-19, entre os anos de 2020-2021, em São Paulo-capital, para apreensão de rupturas e permanências em iniquidades sociais decorrentes de epidemias e expressas pela Determinação Social da Saúde em longa duração. Para que a dialética seja privilegiada em todo percurso analítico, o estudo adotará a Corporeidade como dimensão singular, onde o corpo, mediado pela experiência temporal de indivíduos e coletividades e compreendido historicamente, autorizará recuperar marcas indeléveis do adoecimento na experiência humana e na memória coletiva. Espera-se contribuir com a articulação e exploração de novas abordagens epistemológicas que evidenciem dinâmicas e mecanismos de realidade presentes em acontecimentos epidêmicos na produção social da saúde, de forma que tal complexificação possa conferir aportes e horizontes para investigações e enfrentamentos presentes e futuros às desigualdades. (AU)

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