Remoção de pesticidas através de tecnologias eletroquímicas descentralizadas

• Processo: 25/16092-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
• Área de conhecimento: Engenharias - Engenharia Sanitária - Tratamentos de Águas de Abastecimento e Residuárias
• Pesquisador responsável: Alexsandro Jhones dos Santos
• Beneficiário: Izis Cristina Scutari
• Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 23/16167-3 - Tecnologias eletroquímica descentralizadas para a reutilização de água: uma abordagem promissora rumo à sustentabilidade ambiental, AP.JP
• Assunto(s): Eletroquímica ambiental Contaminantes emergentes
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Eletroquímica Ambiental | poluentes emergentes | tratamento de águas residuais | Processos avançados de tratamento

Resumo

A contaminação da água por pesticidas é uma preocupação ambiental crítica devido aos impactos negativos sobre ecossistemas aquáticos e a saúde humana, principalmente em regiões de alta atividade agrícola, como o noroeste paulista, onde pesticidas como atrazina, glifosato e lindano já foram detectados em águas de abastecimento. Embora amplamente utilizados na agricultura para controle de pragas e aumento da produtividade, o descarte inadequado desses agrotóxicos contribui para sua persistência e toxicidade no meio ambiente. Métodos convencionais de tratamento de água frequentemente apresentam limitações na remoção eficaz desses contaminantes, o que destaca a necessidade de tecnologias avançadas. Neste contexto, processos eletroquímicos avançados emergem como alternativas promissoras, pois promovem a degradação dos pesticidas sem a adição de reagentes químicos, operando sob condições ambientalmente sustentáveis. Técnicas como oxidação eletroquímica e eletro-Fenton utilizam correntes elétricas para gerar radicais hidroxila altamente reativos, capazes de decompor as estruturas complexas dos pesticidas em compostos menos tóxicos. Este trabalho visa avaliar diferentes tratamentos eletroquímicos para otimizar a eficiência de remoção e mineralização de pesticidas em água, buscando um equilíbrio entre desempenho e custo energético. Serão avaliadas variáveis experimentais como densidade de corrente aplicada, concentração inicial dos pesticidas, influência do pH da solução e da matriz ambiental. A concentração dos pesticidas será monitorada por HPLC, a mineralização avaliada por TOC, e a identificação de subprodutos realizada por LC-MS. Além disso, será proposto um design modular de reatores eletroquímicos que possibilite a aplicação prática e realista do processo mais eficiente em diferentes escalas. (AU)