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Entre sacerdotes e impérios: uma história política dos templos babilônicos de Xerxes a Antíoco I (484-281 AEC)

Processo: 25/14622-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 05 de fevereiro de 2026
Data de Término da vigência: 04 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Marcelo Aparecido Rede
Beneficiário:Santiago Colombo Reghin
Supervisor: Philippe Clancier
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Archéologies et Sciences de l'Antiquité (ArScAn), França  
Vinculado à bolsa:24/03481-4 - Entre sacerdotes e impérios: uma história política dos templos babilônicos de Xerxes a Antíoco I (484-281 AEC), BP.DR
Assunto(s):Babilônia   Imperialismo   Império Aquemênida   Política   Templos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Babilônia | Imperialismo | Império Aquemênida | Impérios macedônicos | Política | Templos | História do Oriente Próximo

Resumo

O início do reinado de Xerxes (r. 486-465 AEC) foi caracterizado pela irrupção de revoltas, da Grécia à Báctria, que foram rapidamente contidas. A Babilônia foi um núcleo de movimentos separatistas, impulsionados sobretudo pela elite sacerdotal urbana, cuja principal instituição, o templo, foi a mais impactada pelas repressões imperiais em 484 AEC. Esta pesquisa investigará as formas pelas quais os templos se reorganizaram após a supressão das revoltas, bem como a relação de seus integrantes com a estrutura imperial estabelecida tanto pelos Aquemênidas, a partir de Xerxes, quanto pelos reis macedônicos, até Seleuco I, abrangendo o período entre 484 e 281 AEC. Assim, objetiva-se estudar a história política da Babilônia, focalizando o impacto das medidas imperiais no funcionamento dos templos e nas camadas sociais que orbitavam a seu redor. Para isso, são analisados os tabletes administrativos e historiográficos babilônicos; as inscrições régias; os tabletes do tesouro de Persépolis; e a literatura grega. A metodologia de análise envolve a confecção de banco de dados e sua análise por meio de duas abordagens: (1) a história serial, que visa captar a alteração e permanência na composição dos templos ao longo de dois séculos; e (2) a filologia da assiriologia, para a interpretação precisa dos conceitos envolvendo as instituições, agentes e sistemas fiscais imperiais estabelecidos na Babilônia. Como perspectivas teóricas, a sociologia dos impérios e a sociologia dos regimes fiscais oferecem modelos que auxiliam a conceber as políticas de domínio e tributação dos Estados pré-modernos, assim como as respostas estratégicas dos seus súditos. A pesquisa contribuirá para duas questões centrais no estado da arte: (1) a dimensão das represálias de Xerxes; e (2) até que ponto o domínio macedônico representa uma continuidade ou ruptura em relação ao período aquemênida.

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