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Efeitos da paisagem sobre a estruturação genética e a diversificação do gênero Thrichomys (Rodentia: Echimyidae)

Processo: 25/11812-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Joyce Rodrigues Do Prado
Beneficiário:Amanda Kimie Tsuruta
Instituição Sede: Museu de Zoologia (MZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/12632-0 - Amostra velha é que conta história boa: a história evolutiva dos mamíferos da diagonal de vegetações abertas da América do Sul contada pelas coleções biológicas, AP.BTA.JP
Assunto(s):Caatinga   Cerrado   Genômica   Roedores   Filogeografia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Caatinga | cerrado | Diagonal de Vegetação Aberta da América do Sul | Genômica | Processos filogeográficos | Roedores | Filogeografia

Resumo

O Brasil se destaca por abrigar grande parte da biodiversidade em seus biomas, como a Caatinga e o Cerrado. Inseridos na Diagonal de Vegetação Aberta da América do Sul (DVA-AS), esses biomas têm sido fortemente impactados pelas ações antrópicas e possuem alta variação de fatores ambientais entre e dentre si. Os roedores, grupo mais diverso dentre os mamíferos, contam com mais de 90 espécies ocorrendo nesses dois biomas, incluindo o gênero Thrichomys Trouessart, 1880, que possui cinco espécies. Três dessas espécies, T. apereoides, T. laurentius e T. inermis, se distribuem no Cerrado e na Caatinga e se apresentam como grupos não-monofiléticos em estudos mais recentes, o que demonstra a necessidade de análises utilizando dados mais robustos, como a genômica. Assim, a presente proposta busca esclarecer como os fatores abióticos, como o gradiente ambiental, instabilidade climática histórica do Pleistoceno e atuação do rio São Francisco como barreira geográfica influenciaram a diversidade genética do gênero Thrichomys, com foco nas três espécies que possuem história evolutiva ainda pouco compreendida. A estruturação genética será acessada a partir da construção de modelos demográficos e de distribuição de espécies utilizando dados genômicos, que serão gerados a partir de amostras provenientes de coleções biológicas. As análises permitirão elucidar a história evolutiva do gênero, além de avaliar como a paisagem pode ter moldado a diversificação das linhagens e de suas trajetórias demográficas, ampliando a compreensão biogeográfica dos padrões e processos de diversidade da DVA-AS.

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