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Caracterização histopatológica e imuno-histoquímica de carcinoma urotelial e lesões não neoplásicas na bexiga de cães

Processo: 25/22155-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2026
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Renee Laufer Amorim
Beneficiário:Fernanda de Freitas Alves Vieira
Supervisor: Chiara Palmieri
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Queensland, Brisbane (UQ), Austrália  
Vinculado à bolsa:25/01341-3 - Comparação da expressão de e-caderina, ki-67, cox-2 e receptores tirosina quinase em carcinoma urotelial e lesões inflamatórias de bexiga de cães, BP.MS
Assunto(s):Diagnóstico   Oncologia comparada
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diagnóstico | Neoplasia Vesical | Oncologia comparada | Oncopatologia Veterinária

Resumo

O carcinoma urotelial (UC) é a neoplasia mais comum da bexiga urinária canina e compartilha semelhanças clínicas, histopatológicas e moleculares significativas com o UC humano. Essa similaridade torna o cão um modelo relevante para estudos em oncologia comparada, particularmente nas formas invasivas da doença. Apesar de sua importância, há conhecimento limitado sobre a correlação entre a expressão de marcadores imuno-histoquímicos e o diagnóstico histopatológico das lesões vesicais caninas, como as diferenças entre inflamação e câncer. A classificação precisa das lesões uroteliais proliferativas é essencial para o prognóstico e para a seleção do tratamento, uma vez que várias lesões não neoplásicas podem mimetizar o UC. Proteínas como as citoqueratinas 7 e 20 (CK7, CK20), Uroplakina II e III (UPII, UPIII), MUC1 e o fator de transcrição GATA-3 são amplamente utilizadas na patologia humana para auxiliar no diagnóstico diferencial e compreender melhor a biologia tumoral. No entanto, sua expressão no urotélio canino neoplásico e não neoplásico permanece pouco caracterizada. A aplicação da classificação da Organização Mundial da Saúde de 2022 para lesões vesicais caninas, em conjunto com a análise dos marcadores imuno-histoquímicos, pode aprimorar nossa compreensão do comportamento biológico dessas lesões. A caracterização detalhada desses marcadores pode contribuir para diagnósticos e classificações mais precisos na medicina veterinária. Além disso, compreender melhor esses marcadores reforça o valor do UC canino como modelo para o câncer de bexiga humano. Este projeto visa preencher as lacunas atuais de conhecimento sobre os perfis imuno-histoquímicos das lesões vesicais caninas pré-neoplásicas e neoplásicas, fornecendo informações que podem beneficiar tanto a prática clínica quanto a pesquisa translacional. O projeto será realizado na University of Queensland, sob supervisão da professora Chiara Palmieri, que possui reconhecida experiência em patologia do trato geniturinário.

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