Vigilância do desenvolvimento infantil e cor da pele materna: o enfoque das orientações profissionais aos cuidadores parentais

• Processo: 25/23021-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2026
• Área de conhecimento: Interdisciplinar
• Pesquisador responsável: Débora Falleiros de Mello
• Beneficiário: Gabrielly Maziero de Souza
• Instituição Sede: Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 25/13790-7 - Vigilância do desenvolvimento infantil e cor da pele materna: o enfoque das orientações profissionais aos cuidadores parentais, AP.R
• Assunto(s): Atenção primária à saúde Primeira infância Saúde materno-infantil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: atenção primária a saúde | Primeira Infância | saude materno-infantil | Desenvolvimento na Primeira Infância

Resumo

Os primeiros anos de vida são marcados por intenso desenvolvimento cerebral, influenciado pelas interações e ambientes vivenciados pelas crianças. Experiências adversas como o racismo podem afetar negativamente a saúde infantil e a qualidade do cuidado, especialmente para mulheres negras, que relatam microagressões, invisibilização de queixas e ausência de práticas culturalmente sensíveis nos serviços de saúde. No Brasil, a vigilância do desenvolvimento infantil (DI) é frequentemente incompleta, com lacunas no uso da Caderneta da Criança (CC) e nas ações educativas. Este estudo quantitativo analisa se a cor da pele materna está associada à oferta de orientações sobre o DI por profissionais de saúde a mães de crianças menores de seis meses, com base em 955 entrevistas em 35 unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) de um município paulista. A hipótese é que mães negras ou pardas recebem menos orientações. Os resultados visam subsidiar a qualificação das práticas em DI, fortalecendo o cuidado equitativo e a formação permanente dos profissionais de saúde.