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O envolvimento de monohexosilceramidas de Histoplasma capsulatum na ativação do sistema imune e na patogênese

Processo: 09/09977-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2009
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Marcia Ribeiro Pinto da Silva
Beneficiário:Paula Cristina Martinelli Barbarian
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:08/56707-7 - Modulação do sistema imune por antígenos de parede celular e exoantígenos de Histoplasma capsulatum e Pseudallescheria boydii, AP.JP
Assunto(s):Histoplasmose   Histoplasma   Fungos   Glicoesfingolipídeos   Paracoccidioides brasiliensis   Sistema imune
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Histoplasma capsulatum | Monohexosilceramidas | Sistema Imune | Micologia

Resumo

A Histoplasmose ou Doença de Darling é uma micose sistêmica causada por Histoplasma capsulatum, fungo termodimórfico que se apresenta na forma de bolor à temperatura ambiente (25°C) e na forma de levedura a 37°C. H. capsulatum var capsulatum prevalece nas Américas, principalmente no sudoeste dos EUA e em regiões específicas da América Latina. No Brasil, pouco se conhece sobre sua distribuição e características do seu nicho ecológico. Os glicoesfingolipídeos são uma classe de moléculas glicosiladas que contêm, pelo menos, uma unidade monossacarídica covalentemente ligada a uma base esfingóide de uma ceramida. O envolvimento de glicoesfingolipídeos em várias funções como crescimento, adesão, reconhecimento e diferenciação celular tem sido muito estudado em mamíferos, ao contrário dos microorganismos e em particular os fungos, onde pouco se sabe sobre suas funções, bem como suas localizações intracelulares. CMHs foram caracterizados como moléculas antigênicas possivelmente envolvidos com crescimento ou diferenciação em diversos fungos descritos na literatura. No fungo P. brasiliensis, um glicoesfingolipídeo contendo galactofuranose apresentou reatividade com anticorpos de pacientes com paracoccidioidomicose. As diferenças estruturais entre cerebrosídeos fúngicos e humanos têm motivado diversos estudos baseados no potencial dessas moléculas como alvos de anticorpos com atividade antimicrobiana, assim como o seu envolvimento na patogênese. Técnicas cromatográficas serão utilizadas para o isolamento e purificação de monohexosilceramidas (CMHs) de H. capsulatum, assim como a obtenção de anticorpos policlonais e o possível envolvimento dos mesmos na ativação do sistema imune e patogênese. (AU)

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