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Avaliação de nanoemulsões tópicas à base de NIM (Azadirachta indica) e Melaleuca (Melaleuca alternifolia) em pele acnéica

Processo: 09/06152-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2009
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2010
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Pedro Alves da Rocha Filho
Beneficiário:Odila Felipe de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Acne vulgar   Azadirachta indica   Melaleuca   Nanoemulsão   Óleos vegetais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acne | Melaleuca | Nanoemulsão | nim | óleos vegetais | Cosmetologia

Resumo

A acne vulgar é uma enfermidade inflamatória da unidade pilossebácea da pele, caracterizada inicialmente pela presença de um comedão. Estima-se que 80% da população brasileira possui ou já possuiu algum tipo de acne durante a vida. Vários são os fatores que influenciam a gravidade do quadro e o seu surgimento. A severidade das lesões é variada, desde comedões isolados, nódulos dolorosos e cicatrizes deformantes. Além disso, estas lesões permitem o acesso de outros patógenos até a via sistêmica, o que justifica a procura dos pacientes e a preocupação do médico (BRENNER et al., 2006; PLEWIG; KLIGMAN, 2000). A acne apresenta um quadro que afeta profundamente a integridade psíquica por causar importante alteração da aparência e da autoestima. Muitas vezes, o aparecimento da acne favorece quadros de depressão e fobia social. Muitos pacientes chegam a evitar o contato social com vergonha de suas lesões. Por isso, às vezes é necessário também o tratamento psicológico (HANSTOCK; O´MAHONY, 2002; SILVA et al, 2003). A grande maioria das preparações tópicas manipuladas para o tratamento desta dermatose é constituída por cremes e pomadas. A oleosidade aumentada, normalmente observada na pele acnéica, também interfere na escolha do veículo, que não deve aumentar diretamente a oleosidade da pele com afecção, ou seja, recomenda- se que a forma farmacêutica de escolha apresente conteúdo oleoso mínimo e evitar o aumento da concentração de sebo no local. Atualmente, a antibioterapia reduz o número viável de Propionibacterium acnes, bem como diminui a produção de estímulos inflamatórios. Entretanto, na década passada, percebeu-se uma diminuição na sensibilidade deste anaeróbio em relação aos antibióticos, o que ameaça a utilização desta terapia no futuro (BOJAR; HOLLAND, 2004; LEYDEN, 2003). O uso de óleos vegetais em produtos cosméticos é intensamente valorizado. Estes óleos possuem uma semelhança estrutural ao manto hidro lipídico da pele e causam menos reações citotóxicas e alérgicas que os minerais, diminuindo a obstrução dos poros e o surgimento de comedões e espinhas. Os óleos vegetais, devido às inúmeras propriedades biológicas, têm sido veiculados em formulações cosmecêuticas e também podem aumentar hidratação da pele. Finalmente, possuem outra característica também muito importante: são biodegradáveis, não poluem e nem agridem o meio ambiente (BLOISE, 2003; DE CAMARGO, 2008). Nossa equipe de pesquisa realiza estudos de avaliação de sistemas dispersos, associados aos óleos vegetais, avaliando a atividade biológica destes in vitro e in vivo. Portanto, neste trabalho, serão avaliadas nanoemulsões à base de óleos vegetais (nim e melaleuca) e seus efeitos em pacientes com acne. (AU)

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