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Clonagem e expressão de um potencial inibidor de agregação plaquetária recombinante dos complexos salivares de sanguessugas Haementeria depressa

Processo: 08/50372-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Fernanda Faria
Beneficiário:Jáfia Lacerda Alves
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Sanguessugas   Agregação plaquetária   Coagulação sanguínea   Inibidores da agregação de plaquetas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agregacao Plaquetaria | Clonagem | Expressao | Inibidor De Agregacao | Lapp | Sanguessuga

Resumo

Animais hematófagos possuem em sua saliva substâncias que permitem a fluidez do sangue, para o sucesso de sua alimentação. Com isso, têm sido descritos diversos componentes, com atividades nos diferentes processos hemostáticos (coagulação, fibrinólise e agregação plaquetária). O complexo salivar da sanguessuga H. depressa vem sendo estudado por nosso grupo. Através da bioquímica clássica, caracterizamos duas proteínas com interessantes papeis na hemostasia. O Lefaxin é um inibidor da coagulação sanguínea via FXa, sendo capaz de inibi-lo de forma dose dependente com Ki=4nM (FARIA et al, 1999). A Hementerina foi caracterizada como fibrino(geno)lítico (CHUDZINSKI-TAVASSI et al, 1998) e posteriormente descrita como um inibidor de agregação plaquetária pela via nitridérgica (CHUDZINSKI-TAVASSI et al, 2003). Mais recentemente, através de análises transcriptômica e proteômica dos complexos salivares desta sanguessuga, determinamos o perfil de transcritos e das proteínas produzidas pelo tecido. Dentre os transcritos mais abundantes detectamos alguns clones similares ao inibidor de agregação plaquetária (LAPP) da sanguessuga H. officinallis (FARIA et al, 2005), a produção destes componentes pelo tecido foi confirmada pela análise proteômica (RICCI-SILVA et al, 2005). O LAPP possui cerca de 14kDa e pl de 4 (CONNOLLY et al., 1992) e inibe a ligação da plaqueta ao colágeno tanto pelo epítopo do FvW quanto pelo domínio alfa2-betal (VAN ZANTEN et al., 1995). Assim, no presente projeto, temos como objetivo clonar e expressar em E.coli a proteína recombinante na forma ativa referente ao clone presente no transcriptoma, que apresentou 45% de identidade ao LAPP, para futuros estudos comparativos com esta molécula (objetivos previstos no projeto de pesquisa vinculado e já aprovado pela FAPESP 07/58479-9). (AU)

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