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Escolas vigiadas: efeitos das câmeras de vigilância no cotidiano escolar, o caso de uma escola pública de Tupã - SP

Processo: 06/06967-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2007
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2008
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Luís Antônio Francisco de Souza
Beneficiário:Suelen Amanda Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Violência escolar   Vigilância   Segurança pública
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Controle Social | Criminalidade | Escolas Públicas | privacidade | Vigilância eletrônica | Violência | Sociologia da violência

Resumo

Nos últimos anos, a escola tornou-se palco de vários acontecimentos violentos, noticiados com frequência pela mídia e apontados pelos órgãos internacionais de pesquisas. Usando esse argumento, o ex-governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin, anunciou um pacote de segurança para as escolas que incluía a compra de carros policiais para ronda, câmeras de circuito interno de tevês e a contratação de 2000 vigias e a revista de alunos. Para isso, firmou-se um acordo entre a Secretaria da Educação e a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Tais medidas, tomadas como justificativa de reforçar a vigilância e prevenir a criminalidade no ambiente escolar, abrem espaço para muitas discussões e dúvidas, principalmente porque podem conter disposições interferem na privacidade de alunos e de professores. Para tornar o quadro ainda mais preocupante, não há, no Brasil, disposições legais que regularizem a utilização de câmeras em espaços públicos ou em espaços privados de uso público. A presente proposta visa realizar uma pesquisa sobre o processo de implantação dessa tecnologia e os efeitos dessas câmeras na construção da segurança no espaço escolar, verificando a aceitação desse mecanismo por parte dos alunos, professores e funcionários, numa escola de uma cidade do interior do Estado que, apesar de apresentar supostamente baixos indicadores de criminalidade, implantou, desde 2001, esses dispositivos de vigilância. (AU)

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