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Entre a fé e o conhecimento: o oriente nos relatos de peregrinação no final da idade média

Processo: 07/57052-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2007
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Susani Silveira Lemos Franca
Beneficiário:Rafael Afonso Gonçalves
Instituição Sede: Faculdade de História, Direito e Serviço Social. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):História medieval   Oriente   Idade Média   Século XIII
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Historia Medieval | Jean De Mandeville | Narrativas Medievais | Oriente | Peregrinacoes | Relatos De Viagem

Resumo

A peregrinação medieval à Terra Santa caracteriza-se não somente como uma prática religiosa que levou o viajante à busca de um contato místico com Deus, mas também o colocou face à geografia e aos habitantes de regiões pouco familiares. A partir do século XIII, os relatos passam a descrever, além dos rituais peregrinatórios, os elementos adjacentes do itinerário, contribuindo assim para a construção de uma imagem do Oriente e seus habitantes. Essas narrativas obtiveram grande êxito no século XIV, graças ao crescente interesse pelo conhecimento dessa terra considerada estranha e mística. A proposta deste trabalho é perceber como o Oriente, especialmente o muçulmano, é representado nos escritos medievais, bem como mapear quais são os temas, comumente abordados nos relatos de peregrinação, que ajudam a compor e justificar a imagem neles construída. Para isso será analisado o "Livro das Maravilhas do Mundo" de Jean de Mandeville, uma narrativa de viagens ao Oriente onde é possível encontrar sintetizadas diversas crenças e imagens ocidentais sobre o Oriente Dessa forma, será possível observar em seu relato como o peregrino se desloca entre o conhecido e o desconhecido, ou seja, partindo de traços geográficos e culturais ocidentais conhecidos, o viajante europeu conduz seu leitor através de inversões e analogias, transitando do não familiar ao familiar e assim dizendo tanto sobre as gentes visitadas quanto sobre as expectativas dos europeus do seu tempo. (AU)

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