Resumo
O bolsista irá participar das atividades relativas aos itens 1.1, 3.1, 3.3 e 4 dos objetivos do projeto temáticos e as metodologias são descritas abaixo. Item 1.1. Para formigas cortadeiras: Os efeitos tóxicos de extratos vegetais e compostos puros serão avaliados através de bioensaios, envolvendo aplicação tópica e incorporação em dietas artificiais sólidas conforme metodologia já desenvolvida pelo grupo. Para estes ensaios as operárias serão mantidas isoladas do formigueiro. Eles serão realizados através de aplicação tópica no pronoto das formigas (contato) e da incorporação em dietas artificiais (ingestão). As operárias de saúvas serão mantidas em placas de Petri (isoladas dos formigueiros) em estufa de BOD a 25 ± 1oC, com leituras diárias de mortalidade. Item 3. Efeito tóxico de iscas para o formigueiro no laboratório e no campo. 3.1. Incorporações em iscas, microformigueiros e ninhos incipientes de laboratório serão tratados com o material pesquisado, incorporado em iscas atrativas, e a avaliação dos resultados será realizada através de determinação do consumo foliar, de medidas do jardim de fungo, da coleta do lixo e contagem de formigas mortas, além de observações gerais de comportamento. No desenvolvimento de novas iscas deverão ser utilizados compostos que em ensaios de atratividade apresentem-se ativos e a incorporação dos compostos inseticidas e fungicidas deverá ser testada em microencapsulamentos. Para a produção de iscas granuladas o grupo de pesquisa conta com uma pequena peletizadora. Os produtos que mostrarem boa atividade para os formigueiros de laboratório deverão ser testados finalmente em formigueiros de campo, através da aplicação de iscas granuladas. 3.3. Análise das formas alternativas de controle de formigas cortadeiras em canaviais Estas análises compreenderão testes de nebulização e termonebulização que serão realizados em três etapas distintas. Os produtos selecionados, dentre os já testados em laboratório pelo grupo, serão testados em sauveiros naturais em canaviais, utilizando técnica de nebulização com aquecimento e sem aquecimento. Inicialmente serão testados em ninhos incipientes (6 meses), ninhos médios (até 10 m2) e ninhos grandes (acima de 20 m2). Para cada etapa serão selecionadas 10 colônias ativas de saúva que, após um levantamento prévio da área, serão marcadas com estacas de madeira e identificadas por números. Depois, realizar-se-ão as medidas (maior comprimento e maior largura) para determinação da área do formigueiro e posterior dosagem do produto. O tamanho dos formigueiros tratados será estimado pelo método tradicional de terra solta e depois pela medida máxima entre os olheiros ativos, observados no momento da aplicação. Os ninhos serão avaliados por um período de 120 dias. Para realização dos testes serão selecionadas áreas de cultura de cana-de-açúcar, nas Usinas associadas ao Centro Tecnológico Canavieiras (CTC) em várias regiões do estado de São Paulo. O desenvolvimento deste item terá a colaboração efetiva do Centro Tecnológico Canavieiras (antiga Copersucar) colocando áreas de plantios à disposição e mão de obra especializada no controle de formigas cortadeiras. Também, terá a colaboração das empresas especializadas em termonebulização PULSFOG - Equipamentos, que atuará no desenvolvimento de um novo equipamento de nebulização sem a necessidade de aquecimento. Isto será fundamental para não alterar os produtos naturais. (AU)
|