Frequência das espécies e perfil de sensibilidade antifúngica de Candida sp. em uma população soropositiva

• Processo: 04/15487-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2005
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2006
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia
• Pesquisador responsável: Andrea Regina de Souza Baptista
• Beneficiário: Marcela Suman
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 02/09546-1 - Epidemiologia e diagnóstico molecular de doenças infecciosas e parasitárias humanas, AP.JP
• Assunto(s): Epidemiologia HIV Boca Candida Fluconazol Suscetibilidade Terapia antifúngica Estudos prospectivos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antifungigrama | Candida | Candidiase Orofaringea | Fluconazol | Hiv | Resistencia Aos Antifungicos

Resumo

Numerosos trabalhos têm descrito maior incidência de candidiase nas últimas décadas, o que se explica pelo crescente número de pacientes imunocomprometidos. De fato, a candidiase orofaríngea é a infecção mais comum entre os indivíduos infectados pelo HIV sendo C. albicans a espécie encontrada com maior freqüência. Entretanto, a literatura evidencia um aumento na incidência de espécies de Candida "não-albicans", relacionado à quimioprofilaxia e ao tratamento com antifúngicos, em especial o fluconazol, já que algumas espécies de Candida apresentam suscetibilidade diferencial ou total insensibilidade a essa droga. A C. dubliniensis é uma espécie "não-albicans" que foi primeiramente descrita na cavidade oral de indivíduos portadores de HIV e aidéticos. Todavia, foi erroneamente identificada, até o final do século passado, como C. albicans. Este estudo objetiva realizar um estudo prospectivo, fenotípico, para investigação epidemiológica e do perfil de sensibilidade antifúngica de Candida sp., inclusive de C. dubliniensis, em portadores do vírus HIV e aidéticos. Seus resultados fornecerão a freqüência da colonização/infecção pelas diferentes espécies de Candida sp., o levantamento de fatores associados às infecções e a determinação da sensibilidade antifúngica. Assim, permitirá a otimização da terapêutica antifúngica, a melhoria das condições de saúde dos portadores do HIV e adicionará dados à epidemiologia desse importante fungo patogênico. (AU)