Estratégias de relativização: uma questão de variação ou de distribuição funcional?

• Processo: 07/58530-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2008
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2009
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
• Pesquisador responsável: Roberto Gomes Camacho
• Beneficiário: Tatiana Barcelos Roque Pereira
• Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Variação linguística Morfossintaxe Oração (gramática)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Estrategias De Relativizacao | Oracao Dependente | Oracao Relativa | Sintaxe Funcional | Variacao

Resumo

Este projeto tem por principal objetivo o estudo das estratégias de relativização com o objetivo de descobrir as motivações funcionais subjacentes à relação entre as estruturas morfossintáticas usadas para codificar a estrutura relativa e as situações conceituais que elas expressam. A oração relativa (doravante OR) ocupa um lugar proeminente na tipologia lingüística junto com marcação de caso e ordem de palavras. O trabalho trans-sistêmico pioneiro de Keenan & Comrie (1977), apesar de tratar apenas de condições gramaticais que se aplicam à formulação de uma construção relativa, e considerado um dos trabalhos mais influentes na literatura sobre universais lingüísticos. Como uma extensão natural de um projeto de análise tipológica das línguas nativas amazônicas do Brasil, este projeto pretende investigar o mesmo fenômeno na variedade falada na região de São José do Rio Preto. Nesse caso, o fenômeno, é visto aqui de uma perspectiva funcional-variacionista, tendo como principal objetivo examinar se as diferentes estratégias de relativização constituem realmente variantes de uma mesma variável sintática ou se, alternativamente, representam escolhas do falante diante da necessidade de exercer diferentes funções discursivas e sociais. (AU)