A presença do realismo mágico no conto São Marcos, de João Guimarães Rosa

• Processo: 09/53798-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2010
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
• Pesquisador responsável: Ana Luiza Silva Camarani
• Beneficiário: Olívia Dias Queiros
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Assunto(s): Realismo mágico Conto Guimarães Rosa
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Conto | Guimaraes Rosa | Literatura Brasileira | Realismo Magico

Resumo

João Guimarães Rosa (1908-1967) é considerado pela crítica mundial um dos maiores escritores brasileiros, pela maneira inovadora e singular de seu modo de escrever, o que faz com que sua obra seja analisada sob várias perspectivas. Um desses pontos de vista diz respeito ao aspecto regionalista dos escritos do autor; segundo o estudioso Sérgio Motta, Guimarães Rosa "mergulha em suas gentes e paisagens para extrair por dentro dessa comunhão, uma visão onírica como modo de reconstrução do sertanejo. O motivo literário, colhido no rico repertório da cultura regional, embebido das leis da religiosidade popular, é transcriado no quadro de magia que rege o imaginário ficcional." (MOTTA, 2006, pg. 427). O objetivo deste trabalho é explorar a obra deste escritor consagrado sob um prisma ainda muito pouco explorado, que seria esse "quadro de magia" advindo da cultura regional mineira, que podemos considerar, dentro das conceituações existentes para realismo mágico, como realismo mágico antropológico, de acordo com a tipologia proposta por William Spindler (1993). Foi escolhido como corpus para integrar a pesquisa o conto "São Marcos", que segundo o próprio escritor, foi "a peça mais trabalhada do livro - Sagarana (1946)". Isso nos dá margem para outros enfoques em nosso estudo, como a importância da palavra no texto de Guimarães Rosa, que vem carregada de simbologia e tem o poder de transformar a realidade, confirmando a proposta de pesquisa centrada no realismo mágico. (AU)