Identificação e caracterização do receptor do fator de alcalinização rápida (RALF) e estudo da via de sinalização mediada por Ca2+

• Processo: 08/11246-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2009
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
• Pesquisador responsável: Daniel Scherer de Moura
• Beneficiário: Juliano Rodrigo Guerreiro
• Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: alvo celular | Arabidopsis | Crescimento vegetal | cromatografia de afinidade | desenvolvimento vegetal | peptídeos hormonais

Resumo

O fator de alcalinização rápida (RALF) é um hormônio peptídico com aproximadamente 5 kDa (49 resíduos) que foi primeiramente identificado e isolado de folhas de tabaco (Nicotiana tabacum). Tal peptídeo, quando adicionado ao meio de cultura de células de tabaco em suspensão é capaz de causar uma rápida resposta de alcalinização do meio. Fisiologicamente, ainda não se conhece a função do RALF, contudo, quando adicionado em baixas concentrações em soluções nas quais são sendo germinadas plântulas de tomate ou Arabidopsis, este peptídeo causa uma imediata inibição do crescimento da raiz. Sabe-se que o peptídeo RALF regula o pH extracelular e o desenvolvimento do pelo da raiz através da mobilização de cálcio (Ca+2) extracelular e intracelular. Sua localização na parede celular sugere que o peptídeo exerça sua atividade biológica pela interação com um receptor específico na superfície da membrana da célula. Na realidade, duas proteínas de membrana de 120 e 25 kDa, ligam-se especificamente ao peptídeo RALF em células em suspensão de tomate. Dessa forma, é proposto neste trabalho, o isolamento da(s) proteína(s) de superfície (receptores) com alta afinidade pelo peptídeo e o estudo da via de sinalização mediado por esse receptor que envolve a mobilização de Ca+2 intracelular em células MM1 e MM2d de Arabidopsis. (AU)