Acompanhamento da forca muscular ao longo da ventilacao mecanica.

• Processo: 02/09299-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2002
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2003
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Pedro Caruso
• Beneficiário: Marcio Aurelio Silva Pinto
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Respiração artificial Complicações Músculos respiratórios
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Complicacoes | Musculos Respiratorios | Respiracao Artificial | Ventilacao Mecanica

Resumo

Acredita-se que a força dos músculos respiratórios inspiratórios diminua ao longo de um período longo de ventilação mecânica (VM). No entanto, esta crença não encontra comprovação na literatura médica e há motivos para questioná-la. A ligação intuitiva entre diminuição da força dos músculos respiratórios e VM é a atrofia por desuso, para isto o paciente deve estar curarizado ou a ventilação oferecida deve inibir completamente sua atividade muscular inspiratória. Pelos seus efeitos colaterais, a curarização de pacientes em VM não é rotina em UTI e o uso intenso de modos assistidos (pressão de suporte, SIMV) de VM impede a inibição completa da atividade muscular inspiratória, e mesmo nos modos de ventilação controlada costuma haver intensa atividade muscular inspiratória. O objetivo principal deste estudo é descrever a evolução diária da força muscular em pacientes submetidos à VM. A força muscular será avaliada através da pressão inspiratória máxima (Pi Max), medida com válvula unidirecional, que permite medidas mesmo em pacientes pouco colaborativos. Os objetivos secundários são a correlação entre a evolução da Pi Max e: o tempo de VM, aparecimento de fraqueza muscular generalizada, uso de corticosteróide, nível de sedação e o tipo de VM. (AU)