Avaliacao dos requisitos estruturais envolvidos na internalizacao do receptor de fsh de serpente, atraves do uso de quimeras entre os receptores de serpente e rato.

• Processo: 01/01793-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2001
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2002
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
• Pesquisador responsável: Maria de Fátima Magalhães Lazari
• Beneficiário: Fernando Manetti Mesquita
• Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Dessensibilização Receptores acoplados a proteínas G Receptores de AMP cíclico Internalização
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ampc | Dessensibilizacao | Gpcrs | Internalizacao | Quimeras | Receptor De Fsh

Resumo

Como outros membros da família de receptores acoplados a proteína G, os receptores para gonadotrofinas, FSHR e LHR de mamíferos estão sujeitos à um processo de dessensibilização. Entretanto, não existem dados na literatura a respeito da regulação da função desses receptores em vertebrados não mamíferos, que há pouco tempo começaram a ser identificados. Estudos anteriores do laboratório levaram à identificação, a partir de uma biblioteca de cDNA de testículo da serpente B. jararaca e amplificação da região aminoterminal pela técnica de RACE, de um clone de cDNA correspondendo a um potencial receptor de gonadotrofinas. Esse receptor apresenta maior homologia com FSHRs de diversas espécies do que com o LHR, e possui algumas diferenças estruturais interessantes que podem resultar em possíveis diferenças no mecanismo de internalização. Nosso objetivo é estudar os requisitos estruturais envolvidos na internalização do FSHR de serpente. Entretanto, o fator espécie-especificidade pode limitar o uso de gonadotrofinas de mamíferos para a ativação do receptor. Para superar esse fator, nossa proposta consiste em estudar a internalização do FSHR da serpente B. jararaca, utilizando, para isso, quimeras entre o FSHR de rato e o FSHR de jararaca, onde a região aminoterminal será sempre proveniente dó FSHR de rato. (AU)