Influencia da pratica no tempo de preparacao de uma resposta motora complexa

• Processo: 07/57866-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia
• Pesquisador responsável: Luiz Eduardo Ribeiro Do Valle
• Beneficiário: Guadalupe Nery de Sant'Anna
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Tempo de reação
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Reproducao Mental | Tarefa Complexa | Tarefa Simples | Tempo De Moviemtno | Tempo De Preparacao | Tempo De Reacao

Resumo

O tempo de reação é Influenciado pela complexidade da tarefa a ser realizada. Em um estudo anterior verificamos que a latência para a emissão de uma resposta constituída por uma seqüência de quatro movimentos digitais, que variavam de tentativa para tentativa de acordo com a indicação de uma pista visual, excedia de pelo menos 150 ms aquela para a emissão de uma resposta constituída por um único, e sempre o mesmo, movimento digital. Tal diferença dever-se-ia a necessidade de reprodução mental do padrão espacial da pista e programação dos movimentos correspondentes no caso da tarefa complexa. No presente trabalho pretendemos determinar em que medida ela se reduz com a prática prévia desta tarefa, de modo a dispensar a reprodução mental e a aumentar a eficiência da programação motora. Testaremos 12 adultos jovens em uma sessão de treino e duas sessões de prova. Apresentaremos a eles uma pista visual temporal seguida 300, 1000 ou 2000 ms depois por um estímulo deflagrador. Cada voluntário responderá a este estímulo deflagrador simplesmente despressionando uma tecla (tarefa simples) ou realizando uma mesma seqüência de quatro submovimentos em todas as tentativas (tarefa complexa). Esperamos encontrar mesmo nestas condições um tempo de reação maior na tarefa complexa do que na tarefa simples para todos os intervalos entre estímulos testados. Esta diferença deverá ser, no entanto bem menor do que aquela encontrada no nosso experimento anterior em que as respostas variavam de tentativa para tentativa. (AU)